Uma menina de 22 meses de vida, que ficou com três pernas depois de ter sido separada de sua irmã gêmea ao nascer ligada a ela no Panamá, viajou para Los Angeles para se submeter a uma operação que vai mudar sua vida.

Ana Paula nasceu ligada pela pelve à irmã, em uma aldeia rural no Panamá, e as duas meninas foram separadas quando tinham 20 semanas de vida. Após a operação a irmão acabou falecendo.

Mas, depois do procedimento, Ana Paula acabou ficando com três pernas, três rins e possíveis problemas de reprodução. Agora, no último fim de semana, ela viajou para Los Angeles onde passará por diversos procedimentos médicos no Hospital Shriners para crianças, podendo assim remover sua perna extra.

O chefe do hospital, Dr. Kit Song, disse que a perna do meio seria removida e que sua perna direita, que não tem um joelho funcional, provavelmente teria que ser retirada também. Assim a menina ganhará uma prótese para conseguir andar.

“Eu acho que ela vai ser muito funcional como um andador, pelo menos como as”, disse o Dr. Scott-Phoebe em uma conferência de imprensa.

Menina

Menina nasceu ligada à irmã gêmea, e com 20 semanas de vida passou por cirurgia. Irmã morreu na operação, e ela ficou com 3 pernas e 3 rins.

Dr. Song acrescentou: “Será que ela vai ser capaz de correr e brincar como as outras crianças? Não. Ela vai ser diferente das outras crianças, mas vai ser capaz de mover-se e manter-se de pé.”

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A viagem do bebê para Los Angeles foi possível graças a fundações de caridade e doação do hospital, que garantiram a cirurgia e a reabilitação a longo prazo para a menina, já que sua família não teria condição para arcar com os gastos.

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“Minha esperança é que ela vai ficar bem e não vai ter problemas com sua saúde… agora ela também será capaz de andar,” disse a mãe de Ana Paula, Ileana Monrroy.

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Ana Paula terá sua primeira cirurgia em um mês, depois que os médicos realizarem um plano completo de como avançar com seus procedimentos médicos.

‘Eu acho que nós podemos executar isso muito bem”, disse Dr. Song. “O processo de idealização por trás do plano médico que vai levar algum tempo.”

A condição de Ana Paula é tão rara que existem apenas 12 casos de sobrevivência como a dela no mundo a cada ano.

A Fundação Guerra, que ajudou a proporcionar a operação da menina, trabalha realizando procedimentos médicos doados para crianças com deformidades ou lesões, que não tem como ser tratadas em seus países de origem.