universidadeSe descermos ao início, a Universidade Federal da Bahia, que hoje atravessa sérias dificuldades financeiras para se manter, com um déficit de R$ 28 milhões, segundo revelação do reitor João Carlos Salles, foi fundada em 1808, quando aqui aportou o príncipe D. João VI que com a sua corte fugiu de Portugal temendo uma invasão de Napoleão Bonaparte, que estava em guerra com a Inglaterra da qual Portugal era aliado. 

D. João VI aqui implantou a Escola de Cirurgia da Bahia, que viera a ser o embrião da Faculdade de Medicina, que se tornaria na primeira escola médica do Brasil. Depois de diversas incorporações ao longo do tempo, o que viera dos tempos do Brasil colônia firmara-se como Universidade Federal da Bahia em 1950, no reitorado de Edgard Santos, pai do ex-governador Roberto Santos.

Foi ele que, a partir de 1946 e até 1961, comandou e uniu o conglomerado de escolas universitárias. Fora diretor da Escola de Medicina e o responsável por integrar escolas isoladas, passando, deste modo a ser considerado o fundador da Universidade Federal da Bahia, na forma como hoje ela se encontra e é considerada.

Edgard Santos foi, então, o seu primeiro reitor. A partir daí a Universidade Federal da Bahia se transformou numa das melhores do país – embora hoje existam outras com ensino mais aprimorado, e com uma sequência de reitores admiráveis e competentes. 

Vai, aí, uma curtíssima história da universidade que, nesta segunda-feira (25), conforme já divulgado por A Tarde, fará um ato para a divulgação das dificuldades que  atravessa no governo Dilma Rousseff.

É preciso que o governo entenda, mesmo com as suas dificuldades oriundas da má gestão da presidente, que temos na Bahia um importante emblema da cultura que, ao longo dos últimos dois séculos vem formando doutores.

A UFBA é responsável pelos grandes valores que surgiram nesta terra e não pode, não deve, por ser um acinte à Bahia, ser assim tratada.

Fonte: BN