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As altas das tarifas e da inflação em geral, combinadas com a retração da economia e com o aumento do desemprego, deixaram as famílias com menos dinheiro para pagar as despesas básicas, como luz, telefone e água. No mês passado, o atraso no pagamento das contas de energia elétrica e de telefone cresceu o dobro da variação média da inadimplência em geral do consumidor na comparação com maio de 2014.

O calote nas contas de energia elétrica em maio aumentou 13,94% em número de pessoas em comparação a igual período do ano passado, enquanto a inadimplência média do consumidor avançou 6,7% no mesmo período e foi a maior marca desde dezembro de 2012, segundo dados do SPC Brasil. A empresa, especializada em informações financeiras em todo País, constatou que a região Centro-Oeste registrou a maior alta na inadimplência das contas de energia elétrica, com 34,4%.

Estudo feito pela Serasa Experian, outra empresa especializada em informações financeiras, aponta para a mesma direção. Entre janeiro e abril, a inadimplência das contas de luz foi 11% maior em relação ao primeiro quadrimestre de 2014 e quase três pontos porcentuais acima da atingida em dezembro do ano passado.