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Término de um relacionamento gera uma série de sentimentos nos envolvidos. Post explica o que ocorre no cérebro de quem leva um pé na bunda.

O término de um relacionamento gera uma série de sentimentos nos envolvidos. É normal que as pessoas se sintam péssimas e sem motivação para fazerem o que gostam.

Em relação ao famoso pé na bunda, algo específico no cérebro acontece com aquele que foi deixado pelo parceiro, sendo denominado por algumas pesquisas de “Paixão reversa”.

Para que você entenda melhor, imagine a seguinte situação: Quando se está apaixonado, a tendência é que a pessoa se sinta cada vez mais feliz. O amor funciona como uma droga, alterando até mesmo os nossos batimentos cardíacos e fazendo com que o cérebro elimine algumas substâncias responsáveis pela euforia.

Com o passar dos anos ao lado do parceiro amado, o organismo se acostuma com os efeitos prazerosos da relação, e quando a mesma acaba surge o problema, pois o nosso corpo ainda necessita sentir a emoção de antes. Assim, a realidade da separação que a pessoa enfrenta e a necessidade dos efeitos prazerosos trazem intensos prejuízos emocionais ao indivíduo.

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Esse desejo incontrolável de ter a pessoa ao lado pode ser explicado por nosso mecanismo cerebral de recompensa: Se estamos diante de músicas, cheiros, lugares ou outras coisas que nos lembram a pessoa amada, o sistema de recompensa é ativado, bombardeando nosso corpo com dopamina, aumentando ainda mais a vontade de estar junto à pessoa amada e como isso não é possível, acabamos nos comportando de forma idiota, como por exemplo, ligando para o parceiro solicitando um encontro.

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De acordo com a neurocientista Lucy Brown, o término de um relacionamento é muito difícil de ser superado, visto que o sistema de recompensa do amor compromete regiões primárias cerebrais.

“A rejeição envolve os mecanismos comparados ao de fome e sede”, diz Lucy.

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Lucy afirma que a superação pode demorar de 6 meses a dois anos, sendo um processo natural e que pode acontecer com qualquer pessoa.

Além do prejuízo emocional, dores físicas também podem surgir após o fim do relacionamento, sendo difíceis de serem controladas diante da situação.

Cientificamente, não temos nenhum estudo indicando o que acontece no cérebro de quem, definitivamente, quer acabar com o namoro.

O que sabemos é que o processo de superação do fim da relação pode ser demorado, mas que, com o passar do tempo, a pessoa se acostuma a viver sem o seu parceiro e a vontade de estar próximo passa. O nosso cérebro é realmente incrível. Ele nos oferece condições para que alteremos o comportamento e caminhemos em direção a novos ideais. Para quem levou um pé na bunda, a dica de Lucy pode ser ótima: “Quando você se

lembrar de seu ex, não foque nas coisas boas, mas sim em lembranças de momentos ruins que vivenciaram juntos. É difícil, mas contribuirá com a sua superação”.