pistolaO assassinato de mais uma jovem em Salvador, vítima de latrocínio na noite deste sábado (30), levou lideranças e parlamentares oposicionistas a voltarem a criticar a atual situação de violência que a capital baiana tem enfrentado nos últimos dias.

A estudante de medicina Mariana Oliveira Teles, de 22 anos, foi mais uma que entrou para as estatísticas de homicídios em Salvador. A jovem foi brutalmente assassinada no bairro do Costa Azul, após estacionar o carro em frente ao prédio do namorado. O crime aconteceu por volta das 18h. A universitária foi abordada pelo criminoso quando interfonava para o apartamento dele. Segundo relato de testemunhas, assustada, Mariana correu e o bandido, a sangue frio, atirou contra a vítima, que morreu no local.

“Quantos baianos ainda vão precisar ser assassinados de maneira torpe, como a estudante de medicina, Mariana Teles, para que o governador Rui Costa tome providências contra a violência que assola a Bahia?”, questionou o presidente do Democratas na Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia .

O parlamentar lembrou que esta semana a Oposição divulgou nota pública cobrando ações do governo do Estado, já que o número de homicídios na Bahia supera o de guerras contemporâneas. “Governador, nesta semana, nós da oposição fizemos uma nota pública, chamando sua atenção para o grave problema da insegurança em nosso estado e o senhor não deu a mínima, revelando descaso total com uma situação alarmante”, criticou o democrata.

O presidente do DEM em Salvador, Heraldo Rocha, afirmou, em contato com o Bocão News, que a segurança pública “chegou ao fundo do poço”. “Faltam investimentos, falta uma política pública com início, meio e fim de segurança, falta qualificação e requalificação da Polícia Militar”, condenou. Para Rocha, o quadro está se agravando dia após dia. “A bandidagem e o tráfico estão tomando conta da nossa cidade. E o governo? E a sociedade civil? E os segmentos organizados da sociedade. Não dá mais para esperar. Estamos respirando por aparelhos. A omissão é a pior das atitudes do ser humano”, criticou.