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Foragida por 39 dias, a ex-prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite da Silva (sem partido), disse em depoimento na tarde dessa segunda-feira (28) à Polícia Federal, que estava escondida em uma aldeia indígena na cidade que governava.

Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (29), Lajes defendeu que a declaração do advogado Sérgio Muniz sobre o paradeiro da ex-prefeita é uma ‘manobra’ da defesa. “Isso de ela estar lá na cidade não existe. Isso foi manobra do advogado para querer dizer que ela não estava em fuga”, disse.

“Foram feitas diversas diligências lá no município. “Ele chegou a dizer que ela não estava lá e que ela estava governando lá. Isso não existe. Ela sabia que era procurada. Todo mundo estava atrás, fazendo diligências. Não existe a possibilidade de ela estar lá. Ele, simplesmente, quis negar que ela estivesse foragida”, completa.

A polícia acredita que ela estaria em uma fazenda ou propriedade rural em outra cidade. A ‘manobra’ da defesa, segundo o delegado, seria para encobrir a participação de amigos ou parentes no sumiço da prefeita. “Ela disse que estava numa aldeia indígena de Bom Jardim, mas essa possibilidade a gente acredita que é remota e a gente acredita que ela possa estar tentando esconder uma pessoa que pudesse estar ajudando”, declara Lajes. Diligências complementares vão ser feitas para encontrar os possíveis comparsas de Lidiane Leite. “Fato é que havia, sim, uma pessoa orientando. Isso a gente tem certeza. A gente vai tentar, agora, ver se identifica”, completalidianeleite