A Bahia não ficou independente de Portugal em 7 de Setembro de 1822, a independência só veio um ano depois, após muita luta, no dia 2 de Julho de 1823
O dia 7 de Setembro é uma data importante para o Brasil. Nesta quarta-feira (7), celebra-se o dia em que o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa e se tornou um país independente, isto no ano de 1822. Apesar desta ser uma data emblemática no aspecto nacional, para três estados (Maranhão, Pará e Bahia), a independência não foi imediata. Como sabemos, a independência da Bahia só foi conquistada no dia 2 de Julho de 1823, quase um ano depois.
O famoso grito ocorrido nas margens do rio Ipiranga dado pelo príncipe D. Pedro, que depois se tornaria o primeiro Imperador do Brasil, no dia 7 de Setembro de 1822 não foi suficiente para deixar a Bahia independente. Isso porque assim como Maranhão e Pará, o estado baiano tinha governantes de maioria portuguesa e isso fez com que a resistência ao processo de independência fosse maior e só conseguisse a independência no dia 2 de Julho de 1822.
O grande problema da Bahia teve um nome: General Madeira de Melo. Este homem que foi mandado pela Coroa portuguesa, em 1821, após uma revolução popular em Salvador, que se pedia a independência. Madeira de Melo assumiu a Bahia e colocou tropas portuguesas para que combatessem os rebeldes e, mesmo com a declaração de Independência do Brasil, em 1822, o general continuou com suas tropas e só foi expulso graças as ações do general Labatut, chamado por D.Pedro I, já Imperador do Brasil, para intervir no estado e organizar o exército de baianos que venceram a guerra somente no dia 2 de Julho de 1823.
Apesar do dia 7 de Setembro ser marcado por desfiles no Brasil inteiro, inclusive na Bahia, não se pode dizer que tenha sido uma data que seja tão relevante para o nosso estado. Os portugueses continuaram no estado baiano e, após muita luta e muito derramamento de sangue, a Bahia, finalmente, conseguiu a sua independência, quase um ano depois, no dia 2 de Julho.
Pelo menos dez partidos já garantiram que suas bancadas votarão pela cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão na Câmara dos Deputados está agendada para a próxima segunda-feira (12), às 19h. De acordo com a Folha, líderes do PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PCdoB, PPS, PSOL e Rede afirmaram que os votos favoráveis a Cunha ou ausências em suas bancadas serão mínimas. Apesar do esforço, o total de deputados das legendas soma 238, 19 a menos do que o mínimo necessário de 257 votos para cassação do ex-presidente da Casa. Há ainda possibilidade de votos contra Cunha oriundos da bancada do PMDB, com 66 parlamentares, e dos partidos do “centrão” – PP, PR, PTB e PSD. Os líderes do PMDB, PR e PTB não garantiram presença expressiva de suas bancadas. “Tenho uns 800 mil comícios marcados para a segunda, mas vou tentar ir”, disse à Folha Jovair Arantes (PTB-GO), aliado de Cunha. O peemedebista tem estimulado aliados a esvaziar a sessão de segunda, para evitar a obtenção dos 257 votos contrários ou adiar a votação para depois das eleições de outubro. Nos últimos dias, no entanto, surgiu a tentativa de emplacar na sessão novas reras que permitiriam a votação de uma punição mais branda ao ex-presidente da Casa, como a suspensão do mandato. Para isso será preciso que aliados de Cunha formem maioria na sessão. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que irá rejeitar as propostas de mudança no formato da votação, mas que a palavra final será do plenário.
A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) está mudando as recomendações a viajantes que retornam de áreas que enfrentam a disseminação do zika vírus, dizendo que homens e mulheres devem agora praticar sexo seguro ou não praticar seco por seis meses. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) se aplica a todos os viajantes, mesmo aos que não apresentam sintomas do vírus. Anteriormente, a OMS recomendava apenas a homens que apresentassem os sintomas que usassem preservativos ou se abstivessem de sexo oito semanas após retornarem de áreas com epidemia. Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda que homens e mulheres usem preservativos ou não façam seco por pelo menos oito semanas após voltarem de locais atingidos pelo zika. A agência informou que está revisando a última informação sobre a doença para atualizar suas recomendações no futuro. Fonte: Associated Press.
O teste rápido da chikungunya, desenvolvido por um laboratório público da Bahia, recebeu, nesta segunda-feira (5), registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção e distribuição. O exame é inédito no país e permite, com algumas gotas de sangue, a detecção da febre chikungunya.
Todo o trabalho de desenvolvimento do exame foi realizado pela Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma).
Com a liberação da Anvisa, qualquer ente público do país pode adquirir o teste, que é capaz de detectar a doença nos primeiros dias de infecção, por meio da identificação da presença de anticorpos M (IgM) no organismo. O resultado sai em 20 minutos, com taxa de precisão de 95%. Hoje, os exames feitos para detectar a doença são laboratoriais e o prazo para confirmação dos casos suspeitos pode durar semanas.
O teste é feito com um kit composto por um sistema de leitura acoplado a um smart reader, espécie de smartphone específico para a função. Com o uso de um reagente, o equipamento mostra se o exame é ou não positivo. A pesquisa começou a ser desenvolvida em 2015.
O exame ainda não está disponível na rede pública de saúde da Bahia. A Secretaria da Saúde da bahia (Sesab) informou que a aquisição do produto por parte da instiuição está em fase de análise. Conforme a Bahiafarma, a primeira venda do produto é negociada e pode ser fechada ainda nesta semana. O nome do solicitante foi preservado. Cada kit custa em médoa R$ 40. :: LEIA MAIS »