A Polícia Civil, junto com o Ministério Público de Minas Gerais, deflagrou na manhã desta quarta-feira (18) a operação Sordidum Publicae, que resultou no mandado de prisão do ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG), Wellington Magalhães (PSDC) e mandado de prisão preventiva para outros sete vereadores.

Como ocorrido em 2016, Wellington não estava na casa e continua sendo procurado pela Polícia Civil. Kelly Magalhães, esposa do presidente, estava em casa e foi presa.

Há mandados ainda para o ex-diretor de comunicação da Câmara, Márcio Fagundes, e para os empresários Marcus Vinicius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes, Paulo Victor Damasceno Ribeiro.

A operação é um desdobramento da Santo de Casa, que apontou em dezembro de 2016 diversas irregularidades em contratos e licitações de publicidade da Câmara. Segundo o MPMG, Wellington seria o líder de um esquema que teria desviado cerca de R$ 30 milhões a partir de repasses irregulares. Leonardo Salles, advogado de Magalhães, informou que a necessidade da prisão preventiva é questionável.

RK