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:: 28/abr/2021 . 22:45

ITAPETINGA/BRASIL: HUMORISTA ITAPETINGUENSE FAZ ESTREIA NO PROGRAMA “A PRAÇA É NOSSA” DO SBT QUE VAI AO AR NESTA QUINTA (29)

COVID-19: 4 BOAS NOTÍCIAS SOBRE A PANDEMIA NO BRASIL E OUTRAS 4 PREOCUPANTES

Pela primeira vez no ano, a pandemia de coronavírus no Brasil começa a dar sinais de alívio. Recentemente, houve queda real nas curvas de óbitos e casos, redução nas internações e mortes entre idosos, e redução significativa da taxa de transmissão. Por outro lado, o cenário ainda é grave e não permite descuidos.

Melhora nos indicadores

No último sábado, 24, o Brasil apresentou a primeira queda real na curva de mortes, o que não acontecia desde novembro. Na data foram confirmados 2.544,9 novos óbitos, o que indica redução de 15,7% em relação às duas semanas anteriores. Ao longo desta semana, a tendência de queda se manteve. Na mesma data – sábado, 24 -, a média de novos diagnósticos foi de 58.303,4, número 16,9% em comparação com 14 dias atrás.

Os epidemiologistas trabalham com redução na casa dos 15% para considerar o movimento de queda consistente. Qualquer variação inferior a este número mostra que a situação ainda é estável.

Outro indicador positivo é a taxa de transmissão da doença, que caiu para 0,93 nesta semana. Todo índice abaixo de 1 indica que a pandemia está em desaceleração, segundo as balizas da Imperial College, de Londres. O número indica para quantas pessoas cada infectado transmite o vírus. Ou seja, cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 93, em uma progressão decrescente.

Por fim, já é possível ver o impacto da campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 nos primeiros vacinados. No Brasil, a proporção de pacientes com mais de 70 anos internados em leitos de UTI caiu de 47,26% no início de janeiro para 27,89% em meados de abril, de acordo com dados do último Boletim Observatório Covid-19.

Na cidade de São Paulo, que inaugurou a imunização no país com a injeção da enfermeira Monica Calazans, houve redução nas taxas de incidência de síndrome respiratória aguda grave (Srag) por Covid-19 para idosos com idade a partir de 85 anos a partir da penúltima semana de fevereiro. “Para essas faixas etárias, a taxa de incidência de (Srag) por Covid-19 era cerca de 6 a 8 vezes maior que a taxa e incidência geral, e a partir da semana 07 cai para 4 vezes maior que a taxa de incidência geral”, afirma a Secretária Municipal de Saúde de São Paulo.

Pontos de atenção

Apesar dos sinais de melhora, a pandemia no Brasil ainda é preocupante. Para começar, as curvas caíram, mas os números estão em patamar altíssimo, bem acima dos picos registrados em 2020. São cerca de 2.400 novas mortes e mais de 56.000 casos todos os dias. Em boletim extraordinário publicado nesta quarta-feira, 28, o Observatório Covid-19 Fiocruz alerta que a pandemia “permanece em patamares críticos” e aponta um aumento na taxa de letalidade da Covid-19 no país.

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No final de 2020, este indicador se encontrava na faixa de 2%. Ele subiu para 3% na semana de 14 a 20 de março e, na última semana epidemiológica (de 18 a 24 de abril), aumentou para 4,4%.

Além disso, a campanha de vacinação, que é grande esperança para aplacar de vez a pandemia, caminha a passos lentos e sofre atrasos constantes na entrega de doses. O que, por sua vez, impacta negativamente o calendário.

Para se ter ideia, inicialmente, a previsão do governo era vacinar todos os grupos prioritários até maio. Agora, a estimativa foi postergada em quatro meses, para setembro. A alteração no cronograma está associada à entrega de doses pelos principais produtores do país, a Fiocruz e o Instituto Butantan, a demora na oficialização de contratos com a Janssen e a Pfizer e a aposta em vacinas que ainda não foram aprovadas pela Anvisa, como a indiana Covaxin e a russa Sputnik V.

Outro fator preocupante é o aumento da circulação de novas cepas, mais transmissíveis, no país. Além da cepa P.1., identificada pela primeira vez em Manaus, mas que já está em todo o país, também circula a cepa identificada inicialmente na Inglaterra e, na terça-feira, 27, o Instituto Butantan confirmou a identificação de três novas variantes no estado de São Paulo: a cepa B.1.318, encontrada na Suíça e no Reino Unido, a variante sul-africana B.1.351, já identificada anteriormente na cidade de Sorocaba, e a N9, uma mutação da variante amazônica P1, já observada em vários estados brasileiros.

Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa. As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.

Diante de todos esses fatores, é fundamental ressaltar que qualquer descuido pode fazer com que os indicadores piorem e as curvas voltem a crescer. Até que a pandemia esteja de fato controlada e em níveis baixos, é necessário manter todos os cuidados preventivos, incluindo uso de máscaras, higienização constante das mãos, não aglomerar e manter o distanciamento social.

Confira o avanço da vacinação no Brasil:

ITAPETINGA: SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE SE REÚNEM PARA TRAÇAR PLANO DE VACINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Na manhã desta quarta-feira, 28, as secretarias de saúde e de educação se reuniram para elaborar o plano de vacinação dos profissionais de educação. O Ministério da Saúde incluiu esses profissionais como grupo prioritário da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a COVID-19. Assim, após finalizada a imunização dos idosos acima de 60 anos, a prefeitura de Itapetinga começará a aplicar a primeira dose em pacientes com comorbidades e naqueles que trabalham com educação, iniciando com as redes públicas de ensino.

Os grupos serão escalonados por idade, de acordo com o quantitativo de imunizantes recebidos pelo município. “A gente tem recebido lotes com poucas doses, ainda insuficientes para a aplicação em todos os profissionais de educação. Por isso, estamos estudando as melhores estratégias para garantir a imunização desse grupo que agora é também prioritário e dar continuidade à segunda fase já estipulada no início da campanha”, afirmou Karen Almeida, Diretora de Vigilância à Saúde.

Segundo o secretário de Educação, Geraldo Trindade, só na rede municipal de ensino, mais de 600 profissionais precisarão ser imunizados.

Uma Comissão de Planejamento e Monitoramento do Plano de Vacinação contra a COVID-19 dos Profissionais da Educação Municipal será formada com representantes da Secretaria de Educação, Saúde, APLB e SINDITATIBA para traçar as estratégias e proporcionar transparência ao processo de imunização do grupo.

“Estamos nos organizando para buscar agilizar a imunização dos nossos profissionais para que, assim que possível, possamos retomar as aulas presenciais de forma segura para toda a comunidade escolar. Sabemos que ainda não há vacina para menores de 18 anos e que os nossos alunos ainda não poderão ser imunizados. Mas a educação não pode mais esperar e estamos finalizando os preparativos para garantir proteção e segurança sem que continuemos a interromper o futuro dos nossos jovens”, disse o secretário Geraldo Trindade.

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCLUI GRÁVIDAS NO GRUPO PRIORITÁRIO DE VACINAÇÃO

O Ministério da Saúde decidiu incluir as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19, informou hoje (27) a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do ministério, Franciele Francinato.

Em audiência na Câmara dos Deputados para debater a situação das vacinas no país, a coordenadora disse que a medida foi tomada em razão da situação preocupante da pandemia no Brasil e visto que grávidas e puérperas têm risco maior de hospitalização por covid-19.  “A vacinação deve começar a partir do dia 13 de maio”, informou.

Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades. De acordo com Franciele, uma nota técnica foi encaminhada ontem (26) aos secretários estaduais de Saúde, com as novas orientações.

“Nossa indicação é que, nesse momento, vamos alterar um pouco a recomendação da OMS [Organização Mundial de Saúde] que hoje indica a vacinação, de acordo com o custo x benefício. Mas, hoje, o risco de não vacinar gestantes no país já justifica a inclusão desse grupo para se tornar um grupo de vacinação nesse momento”, afirmou.

Apesar da mudança, de acordo com a pasta, em um primeiro momento, devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. De acordo com a coordenadora, serão usadas as vacinas Coronavac, AstraZeneca e da Pfizer. Neste caso, o primeiro lote de entregas do imunizante deve chegar na próxima quinta-feira (29) e 1,3 milhão de doses serão distribuídos para utilização nas capitais.

Franciele disse que a medida foi tomada devido a necessidade de armazenagem das vacinas. Para manter a estabilidade do material, a vacina precisa ficar armazenada em temperaturas de -90° a -60°, por até seis meses.

No caso das capitais, as doses serão encaminhadas aos centros que podem manter o imunizante em temperaturas de -20° pelo período de sete dias.

“Para a aplicação, a vacina pode ficar em temperatura de geladeira, de até 8°, por até cinco dias”, afirmou.

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