Segundo o TJ-SC, jovem teve seus dados pessoais utilizados por um estelionatário na contratação de um empréstimo
O Banco do Brasil foi condenado a indenizar em R$ 19 mil uma garota de 12 anos inserida em lista de devedores por descumprimento de contrato.
Segundo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a menina, representada pela mãe, teve seus dados pessoais utilizados por um estelionatário na contratação de um empréstimo bancário. O banco ainda pode recorrer.
Em nota, a 4ª Câmara de Direito Civil do TJ-SC afirma que o BB não apresentou provas que justiquem a inclusão da menina na lista de inadimplentes.
Na avaliação do juiz Luiz Fernando Boller, o banco deveria adotar procedimentos para evitar a ocorrência de fraudes em seu sistema.
Em nota, o BB informa que providenciou a imediata exclusão do nome da garota dos órgãos restritivos assim que soube do fato.
A advogada Camila Coelho, 24 anos, morreu após ser baleada no porta-malas do seu carro, roubado na madrugada desta segunda-feira em Mineiros, interior de Goiás. Segundo a Polícia Civil, Camila saía de um velório por volta das 3h, quando foi rendida por três homens armados, que levaram seu veículo.
Segundo o depoimento de um dos suspeitos do crime, a advogada foi colocada dentro do porta-malas do veículo. Ele afirma que o carro foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal e houve troca de tiros.
Um dos homens foi baleado na perna e preso, enquanto os outros dois conseguiram fugir. A advogada foi encontrada baleada ainda com vida depois da ação dentro do porta-malas do carro, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil de Mineiros investiga o caso, para saber de onde partiram os tiros que mataram a jovem.
Craque do Atlético mostrou seus dotes musicais em parceria com Dennis DJ e a dupla João Lucas & Marcelo. A música “Joga o Copo Pro Alto (Vamos Beber)” fala de dinheiro, festas regadas à champanhe e mulheres, claro.
O ex-professor de matemática Tony Hawken, de 57 anos, resolveu se separar de Xiu Li, de 51 anos, por não se acostumar com o fato de ter se tornado rico. Li ficou rica depois de construir centros comerciais na China, se tornando uma das pessoas mais ricas do mundo.
O casal se mudou de uma casa humilde em South Norwood, Londres, para uma mansão de 1,5 milhões de libras em Surrey. Mas Hawken não conseguiu se sentir confortável com a nova vida, e apesar de sua fortuna, continuava a comprar livros de lojas de caridade e evitava usar roupas de grife.
Ele diz que não gosta de gastar muito dinheiro, e por isso não estava contente com a situação. Agora o casal resolveu que Hawken ficará com 1 milhão de libras, o que, dentro de sua fortuna, é praticamente insignificante.
A revolta e o estresse cotidiano estão cada vez mais à flor da pele e reflete no comportamento da sociedade, que se mostra intolerante e adota a Lei que determina que seja “olho por olho, dente por dente” e se faz Justiça com as próprias mãos. No final da manhã desta segunda-feira (17), um homem não identificado, foi pego por populares, após tentar roubar uma motocicleta, que estava estacionada em frente a um estabelecimento na Rua Manoel Barros de Azevedo, no bairro de Caminho de Areia, na região da Cidade Baixa, em Salvador. De acordo com informações de populares, o acusado estava com um comparsa armado, que conseguiu fugir do local.
Após ser espancado o homem ficou rendido no chão aguardando a chegada da polícia. Populares fizeram acusações e hostilizaram o suposto ladrão, que se mostrou atordoado com a situação.
Prestes a ver o ex-marido sentado no banco dos réus por ter perfurado os seus olhos, a jovem Mara Rúbia ainda não retomou a vida. O crime foi cometido no dia 29 de agosto do ano passado em Goiânia (GO) e o julgamento do suspeito começa na próxima quinta-feira (20).
Mara Rúbia já passou por mais de oito cirurgias, mas perdeu a visão total de um olho e enxerga apenas 50% com o outro. Segundo a advogada dela, Darlene Liberato, a jovem recebe ameaças por telefone, por isso está em um abrigo com um filho.
“A vida dela foi colocada de cabeça para baixo. A Mara se aposentou por invalidez e está muito debilitada. Esperamos uma condenação para que ela possa de alguma forma ver Justiça”
Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, a vítima chegou em casa para o almoço e deixou a porta encostada. Pouco depois, foi surpreendida por Wilson Bicudo, que a agarrou pelo pescoço e a empurrou para cima da cama, momento em que afirmou.
Bicudo agrediu e sufocou Mara Rúbia com as mãos, até que ela desmaiasse. Quando a vítima recobrou a consciência, o acusado amarrou suas mãos e pescoço com um fio de telefone. Em seguida, ele perfurou os olhos com uma faca de mesa.
O acusado confessou o crime e disse que agiu em um momento de raiva. Ele chegou a ser solto, mas está preso e não viu mais o filho do casal.
Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite desta segunda-feira (17), o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Alfredo Castro, afirmou que “qualquer movimento que aconteça para desestabilizar o trabalho da Polícia Militar da Bahia por parte de associações e instituições será desnecessário”. Essa resposta foi apresentada pelo coronel ao ser perguntado sobre uma provável paralisação dos policiais militares que está sendo cogitada a acontecer nos próximos dias. Mas, enfatizou que boato infundado é um contrassenso e sempre existirá um diálogo antes de qualquer atitude das lideranças.
O coronel Castro comemorou, ainda, os números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia sobre a redução da violência em todo estado e a valorização dos militares pelo governo, apresentando como exemplo o acréscimo do benefício aos policiais do Programa Pacto pela Vida, que passou de 6% para 7,8%.
Castro ainda acredita que os policiais baianos vivem um momento ímpar e possuem vantagens, como uma maior abertura com o Governo do Estado da Bahia. “Estamos num período que pode ser considerado como um momento de colhimento de informações e opiniões”. O coronel confirmou que participará, na próxima sexta-feira (21), da Assembleia Conjunta com os oficiais deliberada com as demais associações de classe para decidirem se aceitarão ou não as propostas apresentadas pelo governo.
O encontro acontecerá no Wet’n Wild, na Avenida Paralela, e reunirá a Força Invicta, a Ação e Progresso, a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Associação Beneficente dos Sargentos e SubTenentes, Associação Dois de Julho e Associação dos Oficiais Auxiliares.
Segundo o coronel Castro, não há campo nem estrutura para uma paralisação e ressalta que existem policiais que não tem compromisso, interno e externo, e que buscam aterrorizar a população. “Esperamos 16 anos para que diálogos com o governo pudesse acontecer. Todas as propostas solicitadas foram entregues ao governo e este busca as melhores formas em atender as demandas”.
Ainda durante a entrevista, o comandante-geral concluiu que boato infundado é um contrassenso e sempre existirá um diálogo antes de qualquer atitude das lideranças.
Cerca de 100 pessoas fazem manifestação após enterro de vítima de bala perdida e que foi arrastada por viatura da PM
MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio – Moradores do Morro da Congonha, em Madureira, voltaram a fechar a Avenida Ministro Edgard Romero, na altura do Morro do Cajueiro, na Zona Norte, na tarde desta segunda-feira, logo após o sepultamento de Cláudia Ferreira da Silva, arrastada por uma viatura da Polícia Militar após ser baleada durante tiroteio na comunidade. A PM esteve no local e o clima era de tensão.
Traficantes no alto do Morro do Cajueiro estariam jogando bombas nos policiais que tentam dispersar os manifestantes que estão na via. Uma barricada também foi incendiada na Rua Leopoldino de Oliveira, um dos acessos à comunidade. A Av. Edgard Romero chegou a ficar fechada nos dois sentidos, mas voltou a ser liberada totalmente por volta das 19h.
Os manifestantes, cerca de 100, ocuparam a via no sentido Vaz Lobo e gritam palavras de ordem, entre elas “Ah, é assassino” e “Ô, ô, ô, mataram um morador”.
Uma operação de policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) no domingo pela manhã, no Morro da Congonha, terminou com a morte da auxiliar de serviços gerais. Após ser atingida, Cláudia foi arrastada pelos policiais em plena Estrada Intendente Magalhães, no momento em que era levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, o que causou revolta entre os moradores, que fecharam a Edgard Romero. Mais tarde, houve novo protesto e mais tiroteio: dois ônibus teriam sido incendiados, e a via foi interditada.
O marido de Cláudia Ferreira, Alexandre Fernandes da Silva, questionou a ação dos PMs quando tentavam socorrer a vítima.
“Foi um descaso que eles fizeram, jogaram ela que nem bicho dentro do carro e saíram. Eu não consigo entender o motivo deles tê-la levado pela Intendente Magalhães, se lá não é o caminho mais próximo para o Carlos Chagas (hospital em Marechal Hermes para onde Cláudia foi levada). Queremos que a justiça seja feita”, diz Alexandre.
“Nem com o pior traficante deve ser tratado assim. As pessoas a viram sendo carregada pelos PMs, agonizando”, afirma o marido de Cláudia, lembrando que o casal de filhos gêmeos completará dez anos no próximo domingo. “E esse é o presente que deram a eles (filhos)”.
Família processará o Estado
Irmão de Cláudia, Júlio César Silva Ferreira, 42 anos, garante que a família processará o Estado. “A família está toda desestruturada. Todo dia é isso que a gente vê, essa injustiça da PM matando inocente. Vamos processar a PM e quem mais tiver culpa. Porque senão, esse caso vai ser mais um Amarildo. Foi uma execução”, garante.
O porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, também lamentou a ação dos PMs e garante que eles serão responsabilizados.
“Os policiais estão sendo autuados e vão responder por suas atitudes. No mínimo alguém deveria estar amparando a vítima no banco de trás”, afirma.
Cansados de esperar pelo poder público municipal, os moradores das imediações da Praça no Bairro Otávio Camões no município de Itapetinga, resolveram agir para mudar o cenário de abandono e de sujeira do referido logradouro público.
No ultimo domingo (16), um mutirão – idealizado por moradores da localidade promoveram a capinação, a coleta do lixo e entulho da Praça e, um veículo particular. Os moradores utilizaram equipamentos próprios.
A iniciativa se deu devido ao abandono do local e as diversas cobranças feitas ao poder público municipal sem soluções.
Alexandre Fernandes questiona caminho feito por policiais ao levarem Cláudia para hospital. Família vai processar o Estado
MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio – O marido de Cláudia Ferreira da Silva, que foi arrastada pela viatura de policiais militares após ser baleada no último domingo, no Morro da Congonha, em Madureira, Zona Norte do Rio. Alexandre Fernandes da Silva questionou a ação dos PMs quando tentavam socorrer a vítima.
“Foi um descaso que eles fizeram, jogaram ela que nem bicho dentro do carro e saíram. Eu não consigo entender o motivo deles tê-la levado pela Intendente Magalhães, se lá não é o caminho mais próximo para o Carlos Chagas (hospital em Marechal Hermes para aonde Cláudia foi levada). Queremos que a justiça seja feita”, diz Alexandre.
“Nem com o pior traficante deve ser tratado assim. As pessoas a viram sendo carregada pelos PMs, agonizando”, afirma o marido de Cláudia, lembrando que o casal de filhos gêmeos completará dez anos no próximo domingo. “E esse é o presente que deram a eles (filhos)”.