
:: 17/maio/2017 . 23:52
Deputado da Rede protocola pedido de impeachment de Temer
Cabe agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir se dará ou não seguimento ao processo de impeachment
(Evaristo Sá/AFP)
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo reportagem do jornal O Globo, Temer deu aval para que repasses de dinheiro fossem feitos para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um ex-assessor de Temer, o atual deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), aparece em imagens gravadas pela Polícia Federal recebendo uma mala com 500.000 reais.
“A espinha dorsal do governo foi quebrada hoje. O governo acabou”, disse o autor do pedido de impeachment.
No pedido de processo por crime de responsabilidade contra Temer, a Rede sustenta que “torna-se evidente que o presidente praticou conduto que se enquadra nos tipos mencionados [além de crime de responsabilidade, crime contra a probidade na administração], o que torna inevitável o recebimento da presente denúncia”.
Cabe agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir se dará ou não seguimento ao processo. A ação, a exemplo do que ocorreu com Dilma Rousseff, tem de passar por uma comissão especial antes de ir ao plenário. Já há na Câmara um pedido de impeachment de Temer. A ação, no entanto, jamais andou porque partidos aliados do peemedebista se recusaram a indicar membros para a comissão, o que inviabiliza os trabalhos.
Dono da JBS grava Temer autorizando pagamento pelo silêncio de Cunha, diz jornal
Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Michel Temer teve uma conversa gravada na qual ele incentiva a realização de pagamentos a Eduardo Cunha para comprar o silêncio do ex-parlamentar. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), o diálogo foi gravado pelo dono da JBS. Joesly Batista teria entregado uma mala com R$ 500 mil ao deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F, holding que controla a JBS. Em uma reunião com Temer, o empresário comentou que estava entregando o montante a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro. O pagamento seria uma forma de mesada na prisão para eles ficarem calados.
Ao ouvir a informação, Temer incentivou o pagamento: “Tem que manter isso, viu?”. Ainda de acordo com informações do jornal O Globo, Joesley e seu irmão, também dono da JBS, denunciaram o fato em uma delação premiada à Procuradoria-Geral da República. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda precisa homologar o acordo.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. A Polícia Federal teria filmado a entrega do dinheiro a um primo do parlamentar e descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG). Ainda de acordo com o jornal O Globo, as negociações para a delação premiada dos donos da JBS teve início em março e os depoimentos foram tomados entre abril e maio.
Dono da JBS gravou Aécio pedindo R$ 2 milhões para defesa na Lava Jato, diz jornal
O dono da empresa JBS, Joesley Batista, gravou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo R$ 2 milhões ao empresário. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), o parlamentar alegou que precisava do dinheiro para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.
O diálogo entre Aécio e Joesley aconteceu em março, na cidade de São Paulo. O empresário sugeriu que o dinheiro fosse passado entre os dois, de forma pessoal, mas o senador respondeu propondo que outra pessoa ficasse responsável pelo repasse. “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação.
Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”, declarou Aécio na gravação, em referência ao seu primo, Frederico Pacheco de Medeiros. A Polícia Federal teria filmado a entrega do dinheiro ao primo do senador e descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG). Ainda de acordo com o jornal O Globo, as negociações para a delação premiada dos donos da JBS teve início em março e os depoimentos foram tomados entre abril e maio.
Bandeira tarifária deve elevar preço das contas de luz até novembro

















Nesta quarta (17) é comemorado o Dia Internacional Contra a Homofobia
Usuários do aplicativo WhatsApp, reclamaram a plataforma de mensagens está fora do ar novamente nesta quarta-feira (17) em alguns locais do Brasil.
Na Bahia, pouco mais de 1 em cada 3 pessoas de 15 anos ou mais de idade (37,1%) praticaram algum esporte ou atividade física no seu tempo livre, entre setembro de 2014 e setembro de 2015 (4.356.595 dos 11.743.818 baianos nessa faixa etária).
Segundo informações a RAMARIM/JEQUIÉ vem fazendo demissões em massa que estão assustando funcionários e o comércio local, trata-se do maior volume de demissões em massa desde a chegada da fábrica de calçados há mais de 20 anos em Jequié. De acordo com alguns funcionários a previsão é que até junho mais pessoas sejam demitidas.






