De acordo com o cronograma de entregas de vacina do Ministério da Saúde, divulgado na última semana são esperadas para este mês 32,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, cerca de 27% a mais do que a cota de abril.

A conta considera apenas vacinas previamente aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São elas: a vacina do consórcio Oxford/AstraZeneca entregues pela Fiocruz e também pelo programa Covax Facility, ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS); a CoronaVac, da Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan e a Pfizer, entregue pela própria farmacêutica e pelo Covax Facility.

A Fiocruz, por exemplo, maior fornecedora, com 20,5 milhões de doses, já anunciou que teria em estoque todo o material necessário para produzir vacinas prometidas até o fim deste mês. As doses da AstaZeneca enviadas pelo Covax Facility já chegaram ao país. O Butantan liberou 1 milhão nesta quinta-feira, 6, e planeja totalizar a entrega com mais 4,1 milhões de doses até dia 14 de maio. Quantitativos extras desta vacina, porém, só ocorrerão com a chegada de mais Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a matéria-prima da vacina.

Nos últimos meses o cronograma mensal previsto pela pasta da saúde sofreu diversas reduções de cotas. Para se ter uma ideia, cegou a ser anunciado que abril teria mais de 55 milhões de doses entregues aos brasileiros — número que passa longe dos 25,9 milhões realmente enviados aos estados. As mudanças estão relacionadas ao desabastecimento de IFA a e pela falta de aprovação de imunizantes — como a Sputnik V — junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Confira o avanço da vacinação no Brasil: