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:: 23/jul/2022 . 19:28

EM NOVA ONDE DE COVID EUROPEUS ESQUECEM QUARENTENAS E DECIDEM CONVIVER COM O VÍRUS

Os clientes de uma livraria de Roma não prestam mais atenção aos adesivos circulares no chão instruindo-os a eliminar a Covid-19 mantendo “uma distância de pelo menos um metro”.

— São coisas do passado — afirmou Silvia Giuliano, 45, que não usava máscara enquanto folheava livros de bolso.

Ela comparou os sinais vermelhos que tinham o formato do coronavírus a “tijolos do Muro de Berlim”.

Por toda a Europa, adesivos, placas e outdoors desbotados permanecem como resquícios fantasmagóricos de lutas passadas contra a Covid-19. Mas, enquanto os vestígios dos dias mais mortais da pandemia estão por toda parte, o vírus também está.

Um refrão ouvido em Europa é que todos têm Covid, pois a subvariante ômicron BA.5 alimenta uma explosão de casos em todo o continente. Os governos, no entanto, não estão reprimindo a circulação de pessoas, incluindo em nações anteriormente mais rigorosas. Em grande parte porque não há um aumento significativo de casos graves, nem unidades de terapia intensiva lotadas ou ondas de morte. E os europeus concluíram claramente que precisam conviver com o vírus.

Assentos com placas desbotadas pedindo aos passageiros do metrô de Paris para manter aquele local livre quase sempre são ocupados. Multidões de alemães sem máscaras passam por placas desgastadas em lojas e restaurantes que dizem “Maskenpflicht” (exigência de máscara). Em uma loja de materiais de construção ao norte de Madri, o caixa percorre os corredores sem máscara antes de se sentar atrás de uma vitrine de acrílico. Em um dia recente no Caffè Sicilia, em Noto, na Sicília, os pés de três pessoas diferentes compartilhavam um único círculo de “Mantenha distância segura” enquanto seus donos clamavam por um cannoli.

E muitas pessoas estão viajando novamente, tanto dentro da Europa quanto fora de suas fronteiras, trazendo dinheiro muito necessário para países desesperados para fortalecer suas economias.

— Assim são as coisas — comentou Andrea Crisanti, professor de Microbiologia que atuou como consultor de líderes italianos durante a emergência do coronavírus.

Segundo ele, um lado positivo foi que as infecções deste verão no Hemisfério Norte criaram mais imunidade para os meses de inverno, tradicionalmente mais difíceis. Mas deixar o vírus circular em níveis tão altos, disse ele, também cria um “dever moral” para os governos de proteger os idosos e vulneráveis ​​que permanecem sob risco de doenças graves apesar da vacinação.

— É necessário mudar nosso paradigma. Não acho que as medidas destinadas a reduzir a transmissão tenham futuro — afirmou Crisanti, listando motivos como esgotamento social com restrições, maior aceitação do risco e a biologia de um vírus que se tornou tão infeccioso o ponto de que “não há nada que possa parar isso”.

Esse parece ser o caso em toda a Europa, onde as autoridades se consolam com a incidência aparentemente baixa de doenças graves e mortes, ainda que alguns especialistas se preocupem com o número de pessoas vulneráveis, com a possibilidade de que a infecção de rotina possa levar a uma Covid longa e com aumento do potencial de mutações que levem a versões mais perigosas do vírus.

— As infecções não estão mostrando sinais de diminuição, com taxas se aproximando dos níveis vistos pela última vez em março deste ano, no pico da onda ômicron BA.2 — disse Sarah Crofts, que lidera a equipe analítica do escritório de estatísticas da União Europeia.

As internações mais do que quadruplicaram desde maio, segundo dados oficiais. Mas as mortes causadas pelo vírus, ainda que em ascensão, não se aproximam dos níveis registrados no início do ano.

— No geral, do ponto de vista da saúde pública, precisamos permanecer vigilantes, mas isso não é motivo para reverter o curso — disse Neil Ferguson, pesquisador de saúde pública do Imperial College de Londres.

Algumas mudanças ocorreram. Em abril, a Agência Europeia de Medicamentos disse que uma segunda dose de reforço só seria necessária para pessoas com mais de 80 anos, pelo menos até que houvesse “um ressurgimento de infecções”. Em 11 de julho, decidiu que o momento havia chegado, recomendando segundas doses de reforço para todos com mais de 60 anos e todas as pessoas vulneráveis.

“É assim que nos protegemos nossos entes queridos e nossas populações vulneráveis”, disse a comissária europeia para Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, em uma declaração escrita. “Não há tempo a perder.”

Em toda a Europa, as autoridades estão tentando encontrar um equilíbrio entre tranquilidade e complacência. Na Alemanha, o Instituto Robert Koch, responsável pelo rastreamento do vírus, disse que “não há evidências” de que a trajetória da variante BA.5 seja mais letal, mas o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, compartilhou tuítes postado por um médico de um ospital na cidade alemã de Darmstadt dizendo que a ala para pacientes de Covid de sua clínica estava totalmente ocupada com pacientes gravemente sintomáticos.

O conselho de vacinas da Alemanha ainda não atualizou sua orientação para uma quarta dose: atualmente um segundo reforço é recomendado apenas para maiores de 70 anos e pacientes de risco.

Na França, onde uma média de 83.000 casos por dia foram relatados na última semana, cerca de um terço a mais do que um mês atrás, o ministro da Saúde, François Braun, evitou novas restrições. Em entrevista à rádio RTL, Braun afirmou na semana passada que “decidimos apostar na responsabilidade dos franceses”, recomendando o uso de máscaras em locais lotados e incentivando uma segunda dose de reforço da vacina para as pessoas mais vulneráveis.

Ele parece confiante em que a França, onde quase 80% das pessoas estão totalmente vacinadas, e seus hospitais, poderiam resistir à nova onda de infecções, e se concentra na coleta de dados para rastrear o vírus. “Medidas mínimas, porém necessárias” eram a abordagem correta, disse Braun recentemente à Comissão de Leis do Parlamento. Na semana passada, uma proposta para estender o poder do governo de exigir prova de vacinação ou teste negativo de coronavírus ao entrar na França não foi aprovada na Assembleia Nacional.

Na Espanha, onde a taxa de vacinação está acima de 85% e mais da metade da população elegível recebeu um reforço, a pandemia ficou em segundo plano enquanto os espanhóis voltaram às suas férias habituais na praia e receberam ansiosamente os turistas. As autoridades, encorajadas pela baixa ocupação das enfermarias de terapia intensiva, disseram que o monitoramento da situação seria suficiente. Nem todos ficaram satisfeitos.

— Esquecemos praticamente tudo — disse Rafael Vilasanjuan, diretor de Política e Desenvolvimento Global do Instituto de Saúde Global de Barcelona, ​​um órgão de pesquisa.

Mas outras partes da Europa estão ainda mais livres. Na República Tcheca, onde não há restrições, inclusive em hospitais, o vírus está desenfreado e as autoridades preveem abertamente um aumento crescente nos casos.

Na Itália, o primeiro país ocidental a enfrentar toda a força do vírus, os relatos de novos casos aumentaram desde meados de junho, embora tenham caído na última semana. O número médio diário de mortes mais que dobrou no mês passado, mas os hospitais não ficaram sobrecarregados. O ministro da Saúde, Roberto Speranza, anunciou que o país seguiria a recomendação do regulador europeu de oferecer uma segunda dose de reforço para todos com mais de 60 anos – não apenas para maiores de 80 anos e pacientes vulneráveis.

— Na situação atual, é preciso implementar uma política integrada para proteger as pessoas vulneráveis ​​que, apesar da vacinação, ainda correm o risco de desenvolver doença grave — disse Crisanti, ex-consultor de líderes italianos sobre o vírus, que lamentou o que disse ser um número ainda enorme de mortes todos os dias por uma doença infecciosa.

OMS DECLARA VARÍOLA DOS MACACOS COMO EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA INTERNACIONAL

Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou neste sábado, 23, o surto de varíola dos macacos (conhecida em inglês por monkeypox), como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês). A decisão foi anunciada pelo diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a despeito da falta de consenso entre os membros da agência. “Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo por meio de novos modos de transmissão sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios das regulamentações internacionais de saúde”, afirmou Tedros.

O próximo passo do colegiado é discutir a implementação de medidas que visam à contenção da zoonose viral. No mundo, a doença atingiu mais de 14 000 pessoas, em cerca de setenta países. Embora a enfermidade tenha sido estabelecida em partes da África central e ocidental há várias décadas, não havia até então a incidência de grandes surtos em outros continentes.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou 607 casos da doença, ocorridos em treze estados e no Distrito Federal. São Paulo lidera os índices, com 438 registros, seguido por Rio de Janeiro, com 86, e Minas Gerais, com 33 notificações. Distrito Federal (12), Paraná (10) e Goiás (8) vêm na sequência.

A Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é uma das medidas previstas pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI), estabelecido em 2005, que tem como foco “ajudar a comunidade internacional a prevenir e responder a graves riscos de saúde pública que têm o potencial de atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo”. Com a declaração, as ações dos países passam a ser coordenadas para evitar que a doença se espalhe ainda mais e cause impactos para as populações e sistemas de saúde.

Até o momento, a emergência foi declarada seis vezes: na pandemia de gripe H1N1 (2009), nos surtos de Ebola (na África Ocidental 2013-2015 e na República Democrática do Congo 2018-2020), poliomielite (2014), Zika vírus (2016) e Covid-19 (2020), de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

Varíola dos macacos

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

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NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE COMEÇA A SER EMITIDA NA PRÓXIMA SEMANA

A nova carteira de identidade começa a ser emitida na próxima semana. De acordo com a Receita Federal, o serviço tem início pelo Rio Grande do Sul, na terça-feira (26), e, nos dias seguintes, será feito no Acre, no Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais e no Paraná. Com a nova identidade, o número do RG antigo deixa de existir e apenas o CPF é considerado.

O objetivo, segundo o governo, é unificar o número do documento em todas as unidades da federação – atualmente, cada região brasileira pode emitir o documento e, na prática, uma pessoa pode até ter 27 números de RG no Brasil. Por isso, para ter acesso ao novo documento, é preciso regularizar o CPF. De acordo com a Receita Federal, “haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira”.

“Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação”, diz a Receita. Mesmo com o início da confecção da nova carteira de identidade, o RG atual ainda vale por 10 anos.

NOTA DE FALECIMENTO: MORRE AOS 92 ANOS D. ANA ROSA, CATÓLICA E MORADORA ANTIGA DA RUA OSVALDO CRUZ NO CAMACÃ

 Faleceu em sua residência no início da madrugada desta sábado (23), por volta de 1h, aos 92 anos, a querida e conhecida D. Ana Rosa, moradora antiga da Rua Osvaldo Cruz, 168, Camacã, frequentadora da Igreja católica Nossa Senhora das Graças e por muito tempo participou da Pastoral da criança, muito conhecida e querida, deixa filhos, as professoras Ana Rosa e Iêda de Fátima, José Franciso e Estevam (in memorian), José Pinto e Delmira, deixa genros,netos, bisnetos e tataranetos deixando suas lembranças e saudades em todos.

O velório está sendo no cerimonial Pax Perfeição e o sepultamento será às 16 horas no cemitério Parque da Eternidade.

“Disse-lhe Jesus: EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
Descanse em Paz, D. Ana Rosa!

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