Uma caçamba de uma empresa terceirizada, contratada pela prefeitura de Itapetinga para prestação de serviços, quase provocou outra grande tragédia.

A prefeitura está tapando buraco na bairro Vila Suzano, a rua é muito inclinada e fica no outo quarteirão onde aconteceu aquele grave acidente, que repercutiu em todo Brasil.

Por volta de 07:58hs  desta quarta (4), o motorista conduzia a caçamba carregada de areia, quando atingiu o topo da ladeira o mesmo tentou descer de ré para colocar o material na obra.

No momento da manobra a caçamba faltou freio e o motorista perdeu o controle do veículo. Tentando evitar o pior o motorista desviou a caçamba para o meio-fio para tentar para. Não teve sucesso e a casa foi atingida, onde o pé de coqueiro foi arrancado, o contador de energia destruído e um portão arrancado e outo arrebentado.

Segundo informações de moradores da rua, no momento do acidente muitas crianças estavam brincando na localidade, uma criança que mora na casa, estava na garagem e por pouco não foi atingida pela caçamba desgovernada.

Em contato com os moradores da casa atingida, fomos informados que 06 pessoas moram na casa e no momento do acidente, apenas 04 pessoas estavam na residencia.

Um acidente com vítimas envolvendo uma caçamba de uma empresa contratada pela prefeitura de Itapetinga,  foi registrado a alguns meses atrás. Na tragédia onde a caçamba desgovernada subia a ladeira e ao chegar no topo, perdeu força, desceu de ré e atingiu 4 crianças que brincavam na porta de casa.

Na tragédia das 04 crianças atingidas, duas  crianças tiveram suas vidas ceifadas.  Laelson Oliveira, de 7 anos e Rafique Souza Oliveira, de 5, morreram na hora.

As outras duas crianças, Roberto Oliveira, de 6 anos, irmão de Laelson, e Tainá Oliveira, de 7, irmã de Rafique, tiveram fraturas expostas.

A Tainá sofreu muito com uma grave fratura exposta na perna esquerda, onde foram colocados vários pinos. No último dia 26/11/13, os pinos foram retirados e a criança tenta viver um vida normal.

As providências foram adotadas pelas famílias, que cobram justiça pois as crianças estavam na porta de casa quando foram atingidas e o poder público não se manifestou nem prestou assistência.

Por Eliomar Barreira