:: 29/set/2014 . 12:59
Juiz é genro de ministro do PT, dispara Neto
O prefeito de Salvador, ACM neto (DEM), foi ainda mais longe ao questionar a lisura do juiz eleitoral Cláudio Cezare Braga. Segundo ele, Cezare é genro do ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage. “É genro do ministro do PT o juiz que tem censurado as propagandas do DEM”, assinala, durante coletiva.
Em 2012, durante o processo eleitoral para a prefeitura de Salvador, Neto diz que recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir erros. “Na reta final nas eleições eu tive que recorrer a Brasília para impedir que naquele momento a Justiça eleitoral decidisse a eleição antes do pleito.”
Para Neto, o PT tenta desviar o foco, quando diz que Dalva Sele, ex-presidente do Instituto Brasil, trabalha na gestão municipal. “O PT usa mentiras absurdas, por exemplo dizer que Dalva trabalhava na prefeitura sendo que trabalhou no governo de Lídice da Mata, e não tivemos direito de resposta. O governador não teria que se explicar sobre os desvios. Não vamos permitir que a Justiça Eleitoral decida as eleições”.
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Coligação do PT perde ação contra a prefeitura de Salvador na Justiça Eleitoral
A Justiça Eleitoral negou nesse final de semana, em decisão liminar, o pedido feito pela coligação Mais Mudanças, Novas Conquistas, que apoia o candidato Rui Costa (PT), no qual solicitava a suspensão da propaganda institucional da prefeitura de Salvador durante o período das eleições.
Segundo o juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Luiz Salomão Amaral Viana, a representação não juntou aos autos qualquer prova que demonstrasse a veracidade da acusação feita ao prefeito ACM Neto (DEM).
As chapas do PT alegam que, por iniciativa do prefeito, houve uma intensificação da veiculação da propaganda institucional da prefeitura, veiculada em rádio, TV e placas nas ruas, para favorecer a candidatura de Paulo Souto (DEM) e do seu vice Joaci Góes na corrida pelo Governo do estado.
Outro pedido do grupo do PT já havia sido rejeitado pelo TRE, quando a coligação “Pra Bahia Mudar Mais”, de Rui Costa, entrou com representação também com a acusação de abuso de poder político contra o prefeito demista e Paulo Souto.