Acabou o mistério em relação ao exame antidoping feito por Anderson Silva no dia da luta contra Nick Diaz, em 31 de janeiro. Os rumores foram confirmados: ele testou positivo para anabolizante, também drostanolona. Ele já tinha sido flagrado com a mesma substância em um exame surpresa feito em 9 de janeiro. Neste teste, foi encontrado um segundo anabólico, a androsterona.
Além do anabolizante, o brasileiro também foi flagrados no teste de urina do dia da luta com remédios ansiolíticos, famosas medicações para dormir, Oxazepam e Temazepam. Essas substâncias não são proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA), porém, não são permitidas pela Comissão Atlética de Nevada, o que complicar ainda mais a situação do ex-campeão dos médios.
“Uma coisa que particularmente me preocupa é ele ter testado positivo em 9 de janeiro e negativo em 19 de janeiro. Se ele tomou algo oralmente, ele fica no seu organismo de 5 a 7 dias apenas. Então, obviamente, ele usou algo próximo de 9 de janeiro e de novo muito perto da noite da luta. Ele testou positivo em dois de três exames, isso é certamente preocupante e inaceitável. Isso dá vantagem injusta sobre os rivais. Graças à Deus ele não machucou ninguém seriamente”, disse Bob Bennet, presidente da Comissão Atlética de Nevada.
Esses resultados estavam sendo travados pela Comissão Atlética de Nevada desde a última semana, quando deveria ter sido divulgado. Agora, saiu minutos antes da audiência que vai analisar o primeiro flagrante do brasileiro. Os amigos do Combate.com e do MMAJunkie já tinha adiantado que ele tinha caído novamente no antidoping.
Nas próximas horas o destino de Anderson Silva deve ser definido pela Comissão Atlética. Sua vitória sobre Nick Diaz deve ser transformada em sem resultado, além de pegar um gancho de no mínimo um ano e pagar uma multa.