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:: 23/fev/2015 . 6:39

Desmatamento cresce 169% na Amazônia Legal

desmatamentoEm janeiro de 2015, foram desmatados 288 km² na Amazônia Legal – aumento de 169% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando a devastação se estendeu por 107 km².

O monitoramento, não oficial, foi realizado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, no Pará.

Além dos dados sobre o corte raso, o boletim publicado pelo Imazon também incluiu números relativos à degradação florestal – áreas onde a floresta não foi inteiramente suprimida, mas foi muito explorada ou atingida por queimadas.

Em janeiro, as áreas degradadas chegaram a 389 km², um salto de 1.116% em relação ao mesmo mês de 2014, quando foram registrados 32 km².

Segundo o boletim, toda a degradação florestal detectada em 2015 aconteceu em Mato Grosso. Desta vez, o território monitorado pelo Imazon foi maior que no ano passado.

Em janeiro de 2015, 50% da floresta estava encoberta por nuvens e, portanto, fora do alcance dos satélites. Já em janeiro de 2014, as nuvens cobriam 58% da Amazônia Legal.

O boletim destaca, no entanto, que em 2015 a cobertura se concentrou sobre regiões importantes (como Pará e Amazonas), o que reduziu a capacidade de detecção. “Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação florestal em janeiro de 2015 podem estar subestimados”, diz o relatório. Os Estados que mais sofreram com o desmatamento foram Mato Grosso (75%) e o Pará (20%), seguidos por Rondônia (2%), Amazonas, Tocantins e Roraima, todos com 1%.

Os municípios mais devastados da Amazônia foram Feliz Natal (MT), com 19,3 km², Altamira (PA), com 16,8 km², Rondon do Pará (PA), com 15,8 km², e Porto dos Gaúchos (MT), com 15,3 km². Dos dez municípios mais devastados, oito estão em Mato Grosso.

Segundo o boletim, 80% da devastação registrada aconteceu em áreas privadas.

O restante se distribuiu por assentamentos de reforma agrária (12%), unidades de conservação (7%) e terras indígenas (1%).

O desmatamento acumulado entre agosto de 2014 e janeiro de 2015 – período que corresponde aos seis primeiros meses do calendário oficial de medição da devastação – chegou a 1.660 km².

O aumento foi de 213% em relação ao período anterior, quando o desmatamento acumulado somou 513 km².

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