Um homem morreu após receber o soco na tarde de domingo (11), em Feira de Santana. Segundo informações da polícia, durante uma discussão familiar, Eduardo Almeida de Jesus, de 52 anos, bateu a cabeça no chão após ser golpeado pelo primo, identificado como Antonio de Almeida Araújo.
A ocorrência foi registrada no quintal de uma residência na Rua V Concórdia, no conjunto George Américo. A circunstâncias que motivaram a discussão são desconhecidas. O responsável pelo soco está foragido, conforme as informações do site Acorda Cidade
A primeira das 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato caiu como uma bomba na sexta-feira (10). O ex-diretor de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho, revelou pagamentos, entre doações oficiais e caixa 2, em troca de interesses da empresa. Repasses para 50 políticos identificados com apelidos chegam a R$ 75 milhões.
O ex-diretor atuava no Congresso Nacional e é o delator mais explosivo no que se refere ao varejo parlamentar. Os cinco delatores mais importantes da empreiteira, porém, são outros: Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, Pedro Novis e Benedicto Júnior. Isto porque, segundo o site O Atangonista, eles compraram o Poder Executivo.
Além disso, os principais nomes do PMDB também são citados por Melo Filho, que detalha conversas, encontros e valores. O executivo que trabalhou por 12 anos na empreiteira disse, entre outros detalhes, que valores eram pagos em espécie ao braço direito do presidente Michel Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O delator apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando pagamentos a políticos importantes. Eles estão identificados por valores e apelidos como “Justiça” (Renan Calheiros), “Boca Mole” (Heráclito Fortes), “Caju” (Romero Jucá), “Índio” (Eunício de Oliveira), “Caranguejo” (Eduardo Cunha) e “Botafogo” (Rodrigo Maia), “Gremista” (Marco Maia), entre outros.
Melo Filho destaca que Michel Temer é, historicamente, o líder de um núcleo político do PMDB na Câmara dos Deputados. Em sua delação, o executivo conta que, em maio de 2014, quando Temer era vice-presidente, participou de um jantar no Palácio do Jaburu com a Marcelo Odebrecht e Eliseu Padilha. Segundo o depoimento, Temer teria solicitado “direta e pessoalmente” a Marcelo Odebrecht apoio financeiro para as campanhas do PMDB em 2014.
De acordo com esta delação, a Odebrecht teria desembolsado R$ 88 milhões em propina, caixa dois e doações legais para campanhas de 48 políticos entre 2006 e 2014.
Veja quais políticos foram alvos da delação do ex-diretor de Relações Institucionais da empresa:
Núcleo do PMDB na Câmara
MICHEL TEMER
Presidente da República e à Época candidato a vice de Dilma Rousseff pediu doação para o PMDB em 2014. Segundo ele doações ao PMDB foram legais.
R$ 10 MILHÕES
‘PRIMO’
ELISEU PADILHA
Ministro-chefe da Casa Civil. Recebeu parte de doação de campanha. Ele diz que a acusação é ‘mentira’
R$ 4 MILHÕES
‘CARANGUEJO’
EDUARDO CUNHA
Ex-presidente da Câmara dos Deputados. Recebeu R$ 1 milhão de Padilha mais repasses da Odebretch. Advogado diz que não vai comentar