O desembargador federal Henrique Gouveia da Cunha, relator convocado do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, determinou novas medidas cautelares contra o deputado estadual soldado Prisco (PPS). Prisco comandou três assembleias militares em 2016.
A Procuradoria Geral da União solicitou, ainda, a prisão preventiva do parlamentar, mas o pedido foi negado. “Trata-se de um ato político. O desembargador foi convocado apenas para julgar o pedido da PGU. Quer dizer, então, que não tenho direito de me manifestar, de dialogar com a tropa, fazer assembleia, direito previsto na Constituição Federal, de exercer meu papel de parlamentar e ouvir os policiais?
O governo do PT descumpre o acordo firmado, não dialoga com a categoria e quando tomamos a iniciativa de discutir com a tropa, utiliza-se da sua força política para pedir a minha prisão? Vivemos em meio à ditadura ou em um estado democrático de direito?”, questiona o deputado estadual soldado Prisco. A decisão do dia 16 de dezembro deste ano chegou ao conhecimento do parlamentar na manhã desta quinta-feira (22), quando foi notificado por Oficial de Justiça em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA).