Eu faço o ENEM desde o meu oitavo ano do Ensino Fundamental, em 2014, sendo inicialmente um “treineiro”, o que me ajudou bastante a canalizar meu nervosismo e ansiedade com o passar do tempo, e, desde então, mainha teve a idéia de me acompanhar na realização do exame e, logo depois, convenceu painho a fazer o mesmo para me incentivar, como demonstração de apoio, e no intuito de se testarem para que, no futuro, ela realize seu sonho de cursar jornalismo, e ele de cursar engenharia civil. Concluí meu Ensino Médio no ano passado e agora, em 2019, resolvi entrar no curso de pré-vestibular Sêneca, em Vitória da Conquista, pra prestar o ENEM pela sexta vez objetivando passar em medicina. Eu estava no intervalo do cursinho quando mainha me ligou contando sobre essa incrível (no sentido literal da palavra) supresa: “Eu, você e seu pai estamos na mesma sala do ENEM!”, eu fiquei pasmo. Como isso pode acontecer? “Que loucura, mainha, que loucura! Como assim A MESMA SALA?!” foram as únicas coisas que conseguiam sair da minha boca naquele momento. Não poderemos manter contato durante a prova, mas, dessa vez, poderei sentir o apoio dos meus maravilhosos progenitores mais pertinho de mim. Faltou meu maninho, João Gabryell pra “fechar o bonde”, mas no futuro ele também sentirá na pele pelo que passa o vestibulando brasileiro. A família é da cidade vizinha de Itororó. Os pais, Domingos Costa (professor de informática) e Cida Lopes (professora de filosofia) e o maior incentivador, o filho, Juan Felliphy.