Técnica de clonagem de porcos usada por empresa chinesa poderia contribuir para a produção de alimentos - Lucia Macedo/ Unsplash

Uma empresa de biotecnologia chinesa usou robôs autônomos capazes de analisar problemas e tomar decisões por si só, movidos por inteligência artificial (IA). A primeira aplicação que a Clonorgan Biotechnology executou, em um projeto realizado em parceria com a Universidade de Nankai, na província de Chengdu, foi a clonagem de porcos de forma automatizada.

De acordo com os testes realizados pela Clonorgan, o uso de robôs movidos a IA elevou a taxa de sucesso para 27,5%. A explicação é simples: robôs erram menos e danificam menos as células ao manipulá-las.

Se for aplicado em escala, os ganhos deste procedimento são enormes.

O primeiro, mais óbvio, é baixar o custo. Ao liberar a cara e altamente treinada mão de obra científica, reduz-se o custo da clonagem.

O segundo é igualmente auspicioso: quando a produtividade sobe de 10% para 27,5 %, você consegue gerar quase três vezes mais porcos clonados com o mesmo esforço. (Veja)

RK