O Rio Grande do Sul confirmou o terceiro caso importado de varíola do macaco no Brasil, informou o Ministério da Saúde na noite deste domingo (12). Trata-se de um homem de Porto Alegre, de 51 anos, com histórico de viagem para Portugal e retorno ao Brasil na última sexta-feira (10). Ele está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, e apresenta quadro clínico estável.
Com o apoio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o governo também adotou medidas de contenção com o rastreamento dos contatos nacionais e do voo internacional em que ele esteve. Segundo o ministério, o Brasil tem outros seis casos suspeitos, e os pacientes estão isolados e em monitoramento.
O último caso confirmado, neste sábado (11), também foi de um homem, de 29 anos, que chegou ao Brasil de Portugal. O infectado viajou recentemente pela Europa e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda no exterior. Por isso, as autoridades sanitárias também consideram o caso importado.
De acordo com o governo estadual de São Paulo, o resultado positivo só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque do homem no Brasil, ocorrido no dia 8 de junho. O primeiro caso da doença no país foi confirmado, na quinta-feira (9), em um morador da capital paulista, de 41 anos, que também passou pela Europa antes de ser diagnosticado.
O governo estadual e a Prefeitura de São Paulo investigam desde a semana passada o caso em uma mulher de 26 anos, também moradora da capital.
Este é o maior surto global de varíola do macaco fora do continente africano. A OMS (Organização Mundial da Saúde) tenta entender como um vírus considerado de difícil transmissão entre humanos está se propagando em uma dinâmica nunca antes observada.
A prefeitura da cidade de Serra Dourada, no oeste da Bahia, proibiu qualquer tipo de festa junina na cidade. O decreto de proibição foi publicado no Diário Oficial deste sábado (11) e vale pelos próximos 30 dias.
A gestão municipal usou como justificativa para a proibição das festas o aumento do número de casos da covid-19. De acordo com o último boletim epidemiológico emitido pela prefeitura, o município, de 17 mil habitantes, contava até sexta-feira (10) com 52 casos ativos da doença.
A gestão municipal também estabeleceu o toque de recolher das 0h às 5h, com exceção para aqueles que trabalham nas áreas de segurança e saúde, em horário de trabalho, para compra de medicamentos ou deslocamentos até as unidades de saúde.
O decreto determina ainda que os bares, quiosques, e outros estabelecimentos do gênero, só podem funcionar até às 23h59, mas sem o uso de equipamento sonoro que possa gerar aglomerações. Também fica proibido a emissão de alvarás para a realização de festas privadas.
Nas últimas 24 horas, em todo o estado, foram registrados 782 casos de covid-19, o que representa uma taxa de crescimento de 0,05% da doença. Além disso, 483 pessoas conseguiram se curar da doença.