:: 11/out/2023 . 17:10
QUARTA (11) EM ITAPETINGA E REGIÃO VAI SER DE SOL COM MUITAS NUVENS DURANTE O DIA. PERÍODOS DE NUBLADO E CHUVA A QUALQUER HORA
A Capital Baiana da Pecuária e Região se apresentam nesta terça (11), a previsão do tempo segue assim:
Itapetinga com temperatura mínima de 17º e máxima de 30º e 05mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Itororó com temperatura mínima de 20º e máxima de 28º e 03mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Maiquinique com temperatura mínima de 19º e máxima de 28º e 04mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Macarani com temperatura mínima de 22º e máxima de 28º e 05mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Itarantim com temperatura mínima de 20º e máxima de 28º e 03mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Potiraguá com temperatura mínima de 20º e máxima de 33º e 04mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Caatiba com temperatura mínima de 23º e máxima de 28º e 00mm de chuva.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Como diz o sábio….previsão não é precisão!
FILHO SE RECUSA A BUSCAR IDOSO ABANDONADO EM UPA, DIZ DELEGADO
Segundo relatos do delegado Ricardo Amorim, filho de um idoso de 61 anos, que foi inicialmente internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, em Salvador, e posteriormente abandonado na casa de acolhimento em Paripe, na mesma capital baiana, se negou a buscar seu pai. Essa situação tem gerado preocupação e indignação na comunidade.
O idoso se sentiu mal e foi socorrido pelos seus vizinhos, ele foi internado na terça-feira (3), e depois de seis dias, foi liberado da unidade de saúde devido à melhoria em seu estado de saúde. Como nenhum membro da família conseguiu buscar o idoso na unidade de saúde, uma equipe de assistência social acionou a Polícia Civil na segunda-feira (9).
O delegado tentou entrar em contato com a família do idoso e o filho dele afirmou que “não tinha interesse em ir na casa de acolhimento“. Não foi detalhado o motivo da decisão do filho do idoso.
COMISSÃO DA CÂMARA APROVA O FIM DO CASAMENTO HOMOAFETIVO NO BRASIL
O projeto que tem como objetivo proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara por 12 votos a 5, nesta terça-feira (10).
O texto ainda vai ser analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, além dos plenários da Câmara e Senado. O relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), apresentou o parecer final que mantém a redação que proíbe o casamento homoafetivo.
O deputado ainda propôs a inclusão, no Código Civil, de texto que aponta que pessoas de mesmo sexo não podem se casar. O trecho também indica que a legislação civil e o poder público não podem interferir nos critérios e requisitos do casamento religioso.
O relator chegou a propor uma nova nomenclatura no Código Civil, a “sociedade de vida em comum”, que difere do casamento e da união estável. A ideia foi excluída do texto após deputados conservadores apontarem que o trecho abriria uma brecha para legitimar o poliamor – nome dado para relacionamentos consensuais com mais de um parceiro .
Conforme a proposta aprovada, a interpretação é de que casamento e união estável não vai admitir “extensões analógicas”. O texto que foi aprovado na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família foi apresentado em 2007 – antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir uniões homoafetivas – e desengavetado em 2023.
O projeto foi retomado por iniciativa de parlamentares de oposição ao governo e ligados à bancada evangélica da Câmara. A votação ocorreu num colegiado composto por maioria de deputados conservadores.
Os casamentos homoafetivos não estão regulamentados em lei. A base jurídica para a oficialização dessas relações é uma decisão do STF de 2011. Por unanimidade, os ministros à época decidiram que um artigo do Código Civil poderia ser interpretado para garantir o reconhecimento de uniões entre pessoas do mesmo sexo. Essas relações foram consideradas como entidades familiares por meio dessa decisão.
MAIS DA METADE DAS CRIANÇAS NA BAHIA VIVEM ABAIXO DA LINHA DA POBREZA
Mais da metade das crianças na Bahia tem privação de renda. São meninas e meninos, de 0 a 17 anos, que vivem abaixo da linha da pobreza monetária. Entre 2019 e 2022, o analfabetismo dobrou no Brasil. Na Bahia, no ano passado, 10,91% das crianças sofriam restrição na educação, ou seja, não frequentavam a escola ou frequentavam com atraso. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Unicef, divulgada nesta terça-feira (10).
Essa é a terceira edição do estudo que analisa a Pobreza Multidimensional na Infância e na Adolescência. São observados seis eixos: Educação, Informação, Moradia, Água, Saneamento e Renda. Na Bahia, 75,3% das crianças sofrem algum dessas privações, percentual acima da média nacional (60,5%). O número mais expressivo é o da renda. A pesquisa apontou que 53,54% dos pequenos vivem abaixo da linha da pobreza.
O estudo é dividido em duas categorias. A privação intermediária é quando há acesso ao direito, mas de maneira limitada ou com má qualidade. Já privação extrema é quando não há acesso ao direito. O especialista em políticas públicas da Unicef, Santiago Varella, afirma que cerca de 31,9 milhões de crianças e adolescente vivem na pobreza multidimensional no Brasil.
“São pessoas com renda insuficiente. Crianças que são analfabetas, ou estão em atraso escolar ou fora da escola. Elas estão dormindo em cômodos com quatro ou mais pessoas, em casas de material reaproveitado, sem banheiro, com fossas rudimentares ou até mesmo com valas a céu aberto como forma de saneamento, além disso sem água canalizada. São situações extremas e que configuram pobreza”, afirmou.
Os pesquisadores também fizeram uma análise para saber se a renda da família é suficiente para que a criança tenha uma alimentação adequada. Quem recebe menos de R$ 541 por pessoa está em privação intermediária, porque está abaixo da linha da pobreza monetária. Se o valor for inferior a R$ 220, então é considerada situação de extrema pobreza. O valor é de R$ 386 e R$ 180, respectivamente, para quem vive na zona rural.
A costureira Rita da Silva, 45 anos, mora em Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e tem uma renda mensal de cerca de R$ 1,2 mil. O valor oscila porque é a soma do programa bolsa família mais os serviços autônomos, e sustenta duas crianças e uma adolescente, além dela.
“A gente faz mágica para conseguir fazer o dinheiro render. Eu não moro de aluguel, então, já sobra um pouco mais, mas não posso dá a meus filhos tudo o que eles pedem e merecem. Não estou falando de luxo, estou falando do básico, como refeições completas todos os dias, roupa e calçado. Eu tento proteger as crianças oferecendo o melhor que posso, mas ainda é pouco”, desabafou.
A pandemia e a inflação contribuíram para esse cenário, e o futuro não parece muito animador. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no 2º trimestre de 2023, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 13,4%, foi a 2ª maior do país. No mesmo período, o rendimento médio real (descontados os efeitos da inflação) mensal habitualmente recebido por todos os trabalhos no estado ficou em R$ 1.836, o mais baixo do país.
Educação
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