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A inflação recuará no início de 2014, mas voltará a subir em meados do ano, o que fará com que seu pico ocorra durante a campanha eleitoral, que começa em julho.

Esse é o cenário de muitos bancos e consultorias. Caso se concretize, poderá fazer com que a alta de preços seja um dos principais temas dos debates entre os candidatos à Presidência.

Segundo as previsões, tanto a inflação de alimentos como a de serviços perderão força, mas seguirão em patamar elevado. Um aumento mais moderado do salário mínimo contribuirá para uma menor pressão sobre os preços como os de mão de obra e de serviços domésticos.

Já as tarifas administradas (estabelecidas por contrato ou pelo governo) subirão com muito mais força no próximo ano. Em 2013, o governo reduziu o valor da energia elétrica e segurou até recentemente o reajuste do preço defasado da gasolina.

“Não vai ter corte no preço de energia elétrica em 2014, o preço da gasolina deverá voltar a subir. Então, a pressão dos administrados sobre a inflação será maior”, afirma Elson Teles, economista do Itaú Unibanco.

As tarifas de transporte público, no entanto, não deverão subir: “É difícil imaginar alta em ano de eleição”