A vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã poderá ser usada em larga escala em 2019. Atualmente o produto está em fase de testes. Foram instalados centros em 13 cidades de cinco regiões do país visando imunizar voluntários e avaliar a eficácia do produto. Até o momento, já foram aplicadas doses em 4 mil pessoas, das 17 mil que deverão participar dos testes. Segundo a Agência Brasil, essa é a última fase antes da vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o diretor Instituto Butantã, Jorge Kalil, é possível que a vacina chegue à população em 2019. “Eu acho difícil que ela esteja disponível já no ano que vem. Mas nós vamos trabalhar para que esteja. Mas talvez no outro verão possa estar disponível. Agora, depende de muitas coisas”, ressaltou. O governo de São Paulo assinou nesta terça-feira (3) com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) acordo para liberação de R$ 97,2 milhões para construção da fábrica de vacinas contra a dengue. O valor cobre 31% do custo total do projeto do Instituto Butantã, orçado em R$ 305,5 milhões. Os recursos vão permitir a conclusão do novo prédio que terá capacidade de produzir até 30 milhões de doses por ano. O dinheiro, investido sem necessidade de retorno, possibilitará ainda a instalação de equipamentos, mobiliário e capacitação das equipes.