Mudança de estratégia com gol sofrido no início prejudica a sua atuação, mas Carlos Eduardo não se encontra na derrota para o Bolívar e acerta apenas dois cruzamentos

Carlos Eduardo, Bolivar x Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Carlos Eduardo não atuava como titular havia dois meses. Nesta quarta-feira, ele recebeu a chance de iniciar um jogo no confronto com o Bolívar, na altitude de 3.600m de La Paz, pelo Grupo 7 da Taça Libertadores. E num duelo encarado como decisivo pelo Flamengo, o camisa 20, que tinha a missão de ditar o ritmo da equipe, teve apenas dois bons lançamentos para marcar a sua atuação. Na maior parte do tempo, a participação foi discreta no meio do campo, com erros de passe até mesmo de curta distância.

Durante os treinamentos realizados em Santa Cruz de la Sierra, Carlos Eduardo se mostrou animado com a chance recebida. Disse que iria encarar o jogo como uma guerra. Mas não teve papel decisivo no combate perdido pelo Rubro-Negro por 1 a 0.

Em sua defesa, o pênalti cometido por Samir nos primeiros minutos mudou completamente a história do jogo. Inicialmente, Carlos Eduardo seria utilizado como arma para segurar a bola no ataque e esperar a chegada dos companheiros para povoar o ataque rival. No entanto, como o Bolívar passou a jogar em contra-ataques, sua participação foi extremamente discreta, com raras aparições.