A Folha de S.Paulo publicou hoje declarações de dois executivos da Petrobrás que vão de encontro às declarações da presidente Dilma Rousseff em nota que ela distribuiu ontem. Dizem que o Conselho da petroleira tinha à disposição, se assim quisesse, o contrato na íntegra da compra da refinaria de Pasadena, o que joga por terra a tese constante na nota segundo a qual o contrato apresentado estava “tecnicamente falho”, justo pela ausência de duas cláusulas. A Petrobrás sabia de tudo e o Conselho se assim quisesse, teria acesso ao documento de forma integral. Faz sentido. Se o contrato estivesse incompleto, é óbvio que a justiça americana não teria obrigado a Petrobrás ficar com toda a refinaria que fora comprada por apenas 46 milhões de dólares e a Petrobrás acabou ficando com o mico (um absurdo erro de negociação) que lhe custou 1,18 bilhão de dólares.