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Uma greve geral de quatro dias do funcionalismo público estadual do Rio Grande do Sul será deflagrada nesta segunda-feira (31), dia em que o governador José Ivo Sartori deve anunciar o parcelamento dos salários do funcionalismo. Enquanto professores prometem paralisação total, entidades ligadas à Saúde e à Segurança devem limitar os serviços. Confira abaixo como deverão ser afetados os principais serviços.

Os servidores públicos estaduais receberão apenas R$ 600 de salário, conforme apontam extratos bancários dos funcionários. O governo só se pronunciará oficialmente na segunda-feira (31).

No último dia 31, o governo anunciou o parcelamento dos salários dos servidores do Executivo em três vezes. A medida causou protestos e paralisações em todo o estado. No dia 11, entretanto, o governador José Ivo Sartori decidiu complementar o valor pendente e com isso adiar o pagamento da parcela da dívida com a União. No mesmo dia, o Tesouro Nacional bloqueou as contas do estado, conforme estava previsto no contrato. A situação só foi normalizada no dia 20.

Agora, com um novo parcelamento de salários, os servidores devem colocar em prática a greve geral que começa nesta segunda e deve durar até a próxima quinta, conforme foi planejado durante assembleia geral unificada.

Em Porto Alegre, o Sindicato dos Rodoviários não prevê paralisações. Já o Sindicato dos Bancários e a Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), que representam os bancários da capital e do estado, respectivamente, devem ingressar na Justiça contra a abertura dos bancos devido à falta de segurança a partir de terça-feira (1).