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Diante da necessidade de forte contenção de despesas, para fazer frente ao agravamento da sua situação financeira, a diretoria executiva da Petrobras aprovou nesta semana o corte de cerca de 5 mil funcionários terceirizados. As demissões, já iniciadas há duas semanas, decorrem de rescisões ou não renovações de contratos com fornecedores e prestadores de serviços. Mesmo com os cortes já definidos, a estatal não descarta ampliar o número de demissões para reduzir ainda mais seus custos. O comando da empresa decidiu intensificar as ações de redução de custo e reestruturação da empresa, com extinção de gerências, após a forte depreciação cambial do último mês e a perda do grau do investimento, na semana passada. Na sexta-feira (18), rumores no mercado de capitais de um novo rebaixamento da nota de crédito do País por uma segunda agência de classificação de risco provocou nova queda acima de 3% nas ações da petroleira negociadas na Bovespa. A Petrobras levará ao conselho de administração no próximo dia 30 mais detalhes do seu plano de reestruturação organizacional, que deverá enxugar ainda mais o quadro da empresa.