Sonhos interrompidos, duas famílias compartilham o mesmo drama. Duas mulheres grávidas de nove meses, não viam a hora de trazer os seus filhos a este mundo. Jaqueline Santos Souza Moreira, residente na Travessa Fortaleza, Bairro Nova Itapetinga, e Adriene de Jesus Ferreira, 23 anos, residente no Condomínio Residencial José Leal Ivo. As duas alegam que tiveram o máximo de cuidado com o Pré-natal e que os bebês estavam saudáveis.

Itapetinga na Mídia

bebeO primeiro caso ocorreu no dia 04/09/15, por volta das 16:00h, quando Adriene de Jesus, entrou em trabalho de parto e deu entrada no Hospital Cristo Redentor / Fundação José Silveira, sentindo dores. Ela ficou em observação e tempo depois foi avaliada pelo médico Dr. Rubem de Camacã, que relatou que a paciente estava com dois dedos de dilatação e a encaminhou internamento.

A paciente Adriene de Jesus contou na Delegacia de Polícia no último dia 10/09/15, que ao esperar pelo parto, perdeu muito sangue e foi atendida por uma enfermeira que providenciou uma ultrassom e tempo depois foi encaminhada para o parto cesário. Disse ainda que somente tomou conhecimento de que seu filho tinha morrido, por volta das 21:00h, quando perguntou pelo bebê.

Contou que seu filho nasceu com cerca de quatro quilos e que a gravidez transcorreu tranquilamente, sem nenhuma gravidade ou anormalidade. Que já tinha arrumado o quarto, adquirido o enxoval e o clima era de felicidade na família até o momento em que ela entrou em trabalho de parto. Adriene inconformada com o fato de ter perdido seu filho, procurou a Delegacia Territorial de Itapetinga e registrou Boletim de Ocorrência, pedindo apuração do caso em questão.

CASO II

O segundo caso é mais complexo do que se imagina. Trata-se da paciente Jaqueline Santos Souza Moreira, maior, residente na Travessa Fortaleza, Bairro Nova Itapetinga, que no último dia 06/09/15, deu entrada na Fundação José Silveira, em trabalho de parto, sentindo dores e perdendo o líquido amniótico.

2ZYII4RDe acordo com o taxista Paulo Cezar Moreira da Silva, que esteve na Delegacia Territorial no último dia 08/09/15,  denunciando o caso e pedindo apuração do fato, sua esposa Jaqueline chegou ao referido hospital por volta das 09:40h da manhã do dia 06/09/15, onde permaneceu em observação, mesmo em trabalho de parto, aguardando atendimento médico; Que o médico de plantão, era Dr. Rubem de Camacã, que também estava de serviço na UPA e SAMU 192, tanto que o próprio taxista foi chamá-lo na referida Unidade de Saúde para atender sua esposa;

Paulo contou que sua esposa não tinha condição de ganhar o bebê através de parto normal, pois o bebê era enorme, segundo ultrassom; Que cerca de 20 minutos depois, o médico chegou ao hospital; Que Paulo chegou a conversar com ele sobre a possibilidade de encaminhar sua esposa para uma cesariana e que estaria a disposição para custear as despesas; Que horas depois Paulo foi informado pelo médico que seu filho estava morto e que iria tentar salvar a vida da mãe;

Que às 17:45h, cerca de oito horas depois, o médico lhe chamou em seu consultório e passou a relatar que na profissão dele, nunca havia ocorrido um fato desta natureza; Que teve que decepar a cabeça do bebê para salvar a vida da mãe; Que só então, tentou o procedimento da cesariana, mas não lhe restou outra alternativa, a cabeça do bebê havia sido separada do corpo e que a outra parte do corpo teve que ser retirada através de procedimento específico.

Que ao receber a notícia, ficou em estado de choque; Que ao receber o bebê, uma criança enorme e aparentemente saudável, percebeu que fato o pescoço dela estava separado do corpo, estava costurado, bem como havia lesões aparentes em outras partes do corpo do bebê;

Que providenciou o sepultamento do seu filho, ainda em estado de consternação. Que solicita da Polícia Civil apuração do fato.

Imprensa Local procurou a Fundação José Silveira…O Itapetinga na Mídia / Itapetinga Repórter e o Sudoeste 24 Horas, ao serem procurados pelos comunicantes, os ouviram e em seguida procuraram o Hospital Cristo Redentor /Fundação José Silveira, onde por algumas vezes, tentou falar com o médico por telefone móvel, mas as ligações não foram atendidas.

Procuraram a direção da Fundação José Silveira e esta os receberam nas dependências da Unidade. A mulher que recebeu a imprensa na FJS, ao tomar conhecimento das denúncias, se comprometeu a manter contato com a Assessoria de Comunicação na capital do estado e solicitar uma Nota de Esclarecimento, mas adiantou que por se tratar de uma denúncia tão séria, a Fundação José Silveira suspendeu o  médico Dr. Rubem de Camacã, do quadro de atendimento do citado hospital;

Que o Conselho Regional de Medicina (CRM) já havia sido comunicado do fato e que a FJS aguarda apuração do caso em questão…  Até o presente momento, a Imprensa Local não recebeu nenhuma Nota Oficial da Fundação acerca dos casos registrados na Delegacia Territorial de Itapetinga.