Após ser fortemente agredida em uma festa dentro de casa, pelo estudante de Engenharia Civil, Américo Vinhas Neto (24), a jovem Jéssica Nascimento (21) deu entrada no dia 25 de abril, em estado grave, no Hospital de Base de Vitória da Conquista.

Por conta das agressões, a garota ficou internada 16 dias em coma induzido na UTI do Hospital  Regional de Vitória da Conquista, onde veio a óbito por falência múltipla de órgãos, no dia 10 de maio. O caso ganhou repercussão nacional e levou a Justiça a decretar a prisão preventiva do acusado, que permanece foragido.

Elma, tia de Jéssica, contou ao Blog da Gente que, até o momento a família da jovem espera respostas do Ministério Público. “A justiça parece que se calou mediante a situação”, conta.

A tia falou ainda sobre a situação que se encontra a mãe de Jéssica. “A minha irmã se encontra depressiva, ansiosa, em busca de respostas que não vem. Mas, a gente acredita que o Ministério Público Federal venha mudar a tipificação do crime de lesão grave seguida de morte para homicídio qualificado e aborto provocado. E, assim, esperamos que a justiça seja feita, e que prenda o homicida, que por hora, se encontra foragido” desabafa Elma.

A redação do Blog da Gente também entrou em contato com o Ministério Público de Vitória da Conquista  para saber, por parte do Promotor responsável pelo caso, qual o posicionamento atual da Promotoria de Justiça após um mês da morte de Jéssica. O Blog foi informado que a Promotora responsável pelo caso é Dra. Cíntia, que atua na cidade Poções/BA. A nossa redação tentou contato com a Promotora, mas até o momento não obteve respostas.

O inquérito relacionado à morte de Jéssica Nascimento foi encaminhado à justiça pela Polícia Civil no dia 25 de maio. O caso ainda está sendo tratado pela polícia como lesão corporal seguida de morte. Se condenado, Américo pode ficar preso de 4 a 12 anos.