:: 22/ago/2018 . 17:02

O Comitê Gestor da Internet (CGI.Br) lançou um guia com orientações para estimular cidadãos a fazerem um bom uso da internet.

O manual traz dicas de como evitar problemas disseminados pelas tecnologias digitais, como as diversas formas de desinformação (práticas também conhecidas como as chamadas notícias falsas ou fake news no termo popularizado em inglês).

A internet gerou impactos fundamentais na política e faz parte da democracia e das disputas eleitorais.

Mensagens falsas, conteúdos de ódio ou discriminatórios, propaganda eleitoral paga e interação direta entre candidatos e eleitores em redes sociais e outras plataformas são uma realidade cada vez mais poderosa e já fazem parte da dinâmica da disputa que terá seu desfecho nas urnas em outubro.

O texto pondera que essas tecnologias não são neutras e é importante não confundir redes sociais com “praças digitais” marcadas pela liberdade plena.

Em vez disso, seria mais adequado entendê-las como shoppings, operados por empresas privadas, com regras próprias e que, mesmo com a gratuidade, envolvem custos ao acesso: os pacotes para navegar na internet e o uso de dados pessoais coletados para a difusão de publicidade segmentada.

Compreender essa lógica, acrescenta o guia, é importante para entender que o acesso a conteúdos em plataformas como Twitter, Google ou Facebook é filtrado pelas regras, pelos critérios e pelos sistemas de cada empresa.

O eleitor deve tomar cuidado com o risco da personalização promovida pelas plataformas se transformar em “bolhas”, dentro das quais são privilegiados conteúdos próximos do que concordamos em vez de opiniões divergentes. E isso, em um momento de debate e confronto de propostas diferentes, pode ter um impacto relevante.

Evitando os efeitos negativos dessas características, os eleitores podem usar a internet como poderosa fonte de informações.

Podem, por exemplo, acessar programas de governo, promessas anteriores de candidatos, contas do governo e análise de órgãos de controle (como os tribunais de contas ou comissões de acompanhamento e inquérito), além de buscar possíveis processos judiciais envolvendo um candidato, acusações e eventuais condenações.

Pela internet circula também propaganda eleitoral oficial. Para além de envio de boletins por e-mail e dos sites, pela primeira vez candidatos e partidos poderão divulgar anúncios pagos (sejam conteúdos impulsionados, sejam resultados pagos de busca no Google). O guia lista casos proibidos pela legislação eleitoral, o que pode ser denunciado pelo eleitor.

Além de propaganda eleitoral paga irregular, o usuário também pode questionar outros abusos, como calúnias, injúrias, difamação e racismo. O Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014) prevê a possibilidade de solicitar à Justiça a remoção de um conteúdo caso ele viole de alguma forma a legislação brasileira. As plataformas podem ser responsabilizadas se não cumprirem determinações judiciais.

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O Shopping Barra afirma ter uma decisão da Justiça para impedir que uma manifestação organizada por movimentos sociais ocorra nesta quinta-feira (23) contra o juiz Sérgio Moro. O ato foi marcado para às 9h em protesto a visita do magistrado da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), responsável pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeira instância, a Salvador. 

Moro virá à capital para participar da abertura de um seminário no UCI Orient do Shopping Barra onde irá receber uma homenagem (veja aqui). De acordo com a organização do protesto, o movimento vai “além de repudiar a implacável perseguição política a Lula, reforçar as lutas pelo fim do auxílio-moradia e pela apuração das denúncias da venda de sentenças na Lava Jato”.

Em nota, o shopping declarou que a solicitação feita para a Justiça impedir o ato visa “garantir a segurança de clientes, funcionários, lojistas e o direito de ir e vir das pessoas”. A empresa ainda se defendeu ao dizer que não tem envolvimento com a organização do simpósio que irá receber Sérgio Moro

Um ano depois de sofrer um AVC, o diretor da TV Globo, Jorge Fernando, publicou uma foto em suas redes sociais e impressionou os seguidores pela diferença em seu visual.

Admiradores do diretor destacaram seu visual diferente, mas o parabenizaram por ter vencido o momento difícil. “Você é um guerreiro”, disse um internauta. “Nossa, como está diferente”, destacou outro.

Depois do AVC, Jorge Fernando foi obrigado a dar uma pausa na vida profissional e fez fisioterapia para curar as sequelas.

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Cerca de 50 moradores do bairro de Nova Esperança, no município de Coração de Maria, no interior da Bahia, estão apresentando sintomas de uma doença misteriosa. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da cidade, os primeiros casos apareceram há cerca de 20 dias e todos os moradores estavam sentindo dores e coceiras pelo corpo e febre alta.

Nesta terça-feira (21), a vigilância já colheu sangue dos moradores e o material foi encaminhado para o Laboratório Central da Bahia (Lacen). Os resultados devem ficar prontos em cerca de oito dias. De acordo com a coordenadora da vigilância, Milena Bastos, a doença pode ser qualquer uma, a exemplo de alguma infecção, arbovirose, zika, chikungunya ou dengue.

Como ainda não há confirmação da doença, os médicos estão encontrando dificuldade para receitar remédios aos pacientes. A vigilância ainda informa que qualquer pessoa que tiver os sintomas deve procurar um posto de saúde, pois a notificação de pacientes com a doença é importante para identificar a enfermidade.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) enviou uma equipe técnica até a cidade para averiguar o caso.

Acusado de assassinar as duas filhas e a mulher grávida, no dia 13 de agosto, no Colorado (EUA), Christopher Watts contou à polícia norte-americana que matou Shannan Watts, de 34 anos, depois de ter presenciado a esposa estrangular Celeste, de 3 anos, uma das vítimas do triplo homicídio. Bella, de 4 anos, também foi encontrada morta.

Segundo a Sky News, que cita documentos do tribunal do Colorado, Watts diz ter discutido com a mulher – o casal estava prestes a iniciar um processo de divórcio. Depois da discussão, Christopher afirma que estava saindo de casa quando viu Shannan estrangular a criança por um monitor de bebê instalado em seu quarto.

Ele foi ao cômodo, subiu as escadas e, “em um ataque de fúria”, matou a mulher. As autoridades norte-americanas descobriram também que Christopher mantinha uma relação extraconjugal, fato que ele havia negado inicialmente.

Na última quinta-feira (16), Watts tinha confessado o assassinato da mulher grávida e das filhas. A confissão aconteceu depois de ele ter feito um apelo na televisão para que o ajudassem a encontrar a mulher e as duas filhas, que estavam desaparecidas. Agora, mudou a versão dos fatos.

O corpo de Shannan, que estava grávida de 15 semanas, foi encontrado enterrado perto da empresa petrolífera em que Christopher trabalhava. Os corpos das crianças estavam submersos em um tanque.

Christopher Watts estará, nesta terça-feira (21), no tribunal, e é acusado de nove crimes, incluindo dois assassinatos de crianças, um de homicídio, um de interrupção ilegal de gravidez e três crimes de ocultação de cadáver.