Se não bastasse as cascavéis de duas pernas da política regional de Itapetinga, uma infestação de cobras cascavéis, tomou conta da zona rural da região Médio Sudoeste, após as fortes chuvas ocorridas semanas atrás.

Vários vaqueiros e produtores rurais dos municípios que ficam as margens do Rio Pardo e seus afluentes tais como: Itapetinga, Potiraguá, Macarani, Maiquinique e Itarantim, tentam controlar a grande quantidades de cobras cascavéis que tem aparecido nas últimas semanas, pessoas acreditam que estas cobras teriam vindo arrastadas via Rio Pardo da região alta do Sudoeste da Bahia e Norte de Minas.

Um agricultou na região de Maiquinique se surpreendeu com uma ninhada de cobra cascavel com mais de 40 filhotes, sendo capturadas 38 cobras com mais de 40 cm de tamanho. Em outros trechos são encontradas frequentemente, coisa que não era tão comum. Recentemente foi encontrada por um vigilante da UESB de Itapetinga uma cascavel adulta na guarita da Universidade, o fato causou espanto a todos. Apesar de ser crime ambiental matar, perseguir, caçar os animais nativos e silvestres de acordo com a Lei de Crimes Ambientais…

“Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

        Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.

        § 1º Incorre nas mesmas penas:

        I – quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;”

        II – quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;

A população rural parece não ter outra opção a não ser matar e tentar controlar a infestação destes peçonhentos. A característica mais marcante da cascavel é um som de chocalho forte. A cascavel ocupa o primeiro lugar no número de mortes causadas por acidentes ofídicos, aqueles que envolvem mordidas de cobras, quando não mata, aleja.

Isrrael Damaceno / Itapetinga Notícias