:: set/2023
MARINHA E PF FAZEM MAIOR APREENSÃO DE COCAÍNA NO MAR BRASILEIRO
A Marinha do Brasil e a Polícia Federal (PF) apreenderam 3,62 toneladas de cocaína na terça-feira (19), no litoral de Pernambuco. Foi a maior apreensão da droga realizada no mar brasileiro, segundo a Marinha.
A ação faz parte da Operação “Ágata Nordeste”, que combate os crimes transfronteiriços e ambientais.
De acordo com a Marinha, o navio-patrulha de 500 toneladas abordou a embarcação PALMARES 1, onde a droga foi encontrada, e que tinha como destino a África. Havia cinco tripulantes a bordo, que foram presos em flagrante por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. As penas pelos crimes podem chegar a 35 anos de reclusão, conforme a Polícia Federal.
A embarcação foi rebocada pelo navio-patrulha para o Porto do Recife. A ação ocorreu a 18 milhas náuticas de Recife, aproximadamente 33 quilômetros.
“Na manhã de segunda (18), um navio da Marinha do Brasil foi acionado e uma equipe da Polícia Federal embarcou em Natal. O navio saiu rumo ao litoral de Recife para fazermos uma operação de interdição à uma embarcação que possuía tráfico ilícito de drogas a bordo na manhã de hoje”, informou o capitão de Mar e Guerra João Batista, comandante do Centro de Operações Marítimas da Marinha do Brasil.
A Marinha ressalta que o ambiente operacional marítimo e fluvial brasileiro tem 5,7 milhões de Km² de área marítima, chamado Amazônia Azul, e 64 mil quilômetros de malha hidroviária. “Essa imensa área é porta de entrada e de saída para o comércio nacional e internacional, movimentando, de forma significativa, a economia brasileira. Contudo, ela é também ambiente de diversas ameaças como a pesca ilegal, contrabando e o tráfico de entorpecentes”, diz nota.
A proteção das águas é feita pelo Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, criado pela Marinha, e que congrega diversos órgãos federais, como PF, Ibama, Receita Federal e Petrobras.
RK
BRASIL DEVE PERMANECER SEM HORÁRIO DE VERÃO NESTE ANO
Técnicos do Ministério de Minas e Energia recomendaram ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a não adoção do horário de verão em 2023. Os dados apontam para um ganho muito baixo com a implementação da medida.
Segundo o ministério, os reservatórios nacionais estão com nível elevado e ainda existe a garantia de que as energias de fontes renováveis, como a eólica e solar, garantam uma quantidade segura de fornecimento. O programa de horário de verão busca reduzir o consumo de energia aproveitando o aumento do dia em que a luz do sol está presente
O horário de verão adianta o horário do relógio em uma hora, durante os meses de outubro e fevereiro. A medida foi extinta desde o governo de Jair Bolsonaro (PL), quando em 2019 o ex-presidente argumentou que os efeitos nocivos na rotina da população são maiores do que a economia.
RK