‘Check-up da fertilidade’ consegue mensurar reserva ovular e indica necessidade de engravidar rápido ou congelar os óvulos

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Congelar óvulos é o plano B para quem tem baixa reserva ovariana mas não deseja engravidar logo

Até quando uma mulher pode engravidar sem precisar de ajuda médica e tratamentos como inseminação aritificial e fertilização? A dúvida, que acomete uma parcela cada vez maior da população feminina, já tem algumas respostas. Uma delas é o exame de reserva ovariana.

O teste, que mede o hormônio antimülleriano, é uma medida fiel de quantos óvulos a mulher ainda tem. A partir do resultado, não é possível medir exatamente em meses ou anos quanto tempo a mulher ainda estará com a fertilidade em alta, mas é possível saber se como está a reserva de óvulos.

A partir da quantidade de óvulos, o ginecologista vai dizer se é hora de se apressar ou ainda dá tempo de esperar mais um pouquinho antes de engravidar. Quem decide esperar, deve repetir o exame depois de dois anos, como forma de acompanhamento.

O teste é como um exame de sangue comum, podendo ser feito em qualquer dia do mês, independentemente do ciclo menstrual e uso de pílula anticoncepcional. O exame – não subsidiado por convênios nem pelo SUS – custa de R$ 300 a R$ 700 em laboratórios.

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A ginecologista e obstetra Graciela Morgado explica que o exame é recomendado apenas a partir dos 30 anos. “Às vezes uma mulher de 30 anos está começando a vida profissional, não é casada e nem tem namorado. Avaliamos quanto tempo ela pode esperar”, explica Graciela. “Às vezes ela já tem uma baixa reserva ovariana. Então avisamos que, se ela não puder ou não quiser ter filhos logo, é melhor que congele seu óvulo para garantir e fazer a fertilização no momento em que desejar ser mãe”.