:: ‘Fenômeno’
Temperatura: Conquista está entre as dez cidades mais frias do Brasil, aponta revista Exame
Localizada no Sudoeste Baiano com uma altitude de 1.109 metros acima do nível do mar, Vitória da Conquista é uma das cidades mais frias do Nordestes Brasileiro, o que lhe carimba com o nome de Suíça Baiana. Vitória da Conquista tem um clima tropical, amenizado pela relativa altitude do lugar chegando a registrar 6,2°C em 2006. Mas já foram registradas temperaturas inferiores a 5°C em diversos anos anteriores. Uma publicação no site da revista Exame deste domingo (25) aponta Conquista entre os dez municípios mais frios do país. Essa foi a oitava vez que a Joia do Sertão Baiano aparece no ranking nacional. Confira aqui.
Fonte: Blog do Anderson
Cientistas afirmam que fim do mundo está 44% mais perto de acontecer
Novos estudos científicos revelaram que a civilização humana tem atravessado quatro de nove fronteiras planetárias, que aumenta o risco do fim do mundo em 44%.
Os quatro limites que a humanidade se atreveu a cruzar são as alterações climáticas, a perda da integridade da biosfera, a mudança do sistema de terra e os ciclos biogeoquímicos alterados.
A pesquisa foi realizada por uma equipe que inclui Steve Carpenter, diretor da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA.
Descrevendo a descoberta surpreendente, ele disse: “Nós estamos correndo até e além dos limites biofísicos que permitem que a civilização humana conheça seu sentido de existir”.
Carpenter explicou ainda que, até cerca de 100 anos atrás, a Terra estava em “estado estável”, conhecida como a época Holoceno, um período durante o qual ‘tudo que é importante para a civilização’ aconteceu.
No entanto, o rompimento dos limites do planeta ao longo do século passado tem aparentemente causado este período de estabilidade para chegar a um fim.
Explicando as mudanças, Carpenter disse: “Nós mudamos de nitrogênio e fósforo a ciclos muito maiores do que qualquer outro elemento. O aumento é na ordem de 200 a 300 por cento. Em contraste, o carbono só foi aumentado de 10 a 20 por cento, e veja todas as mudanças causadas no clima…”
Ele também falou de um desequilíbrio elementar na Terra, e explicou que, enquanto os Estados Unidos tinham áreas de terra ricas em nitrogênio e fósforo, na África faltava severamente tais elementos, que são vitais para a produção de alimentos.
Ele ainda disse que pode ser possível que a civilização possa viver apesar dessas alterações, mas é algo que nunca foi tentado ainda.
Navio vira com 1.200 carros de luxos e danifica veículos
Um navio virou na costa sul da Inglaterra com 1.200 carros de luxo das fabricantes BMW, Jaguar e Rolls-Royce e deixou um prejuízo de pelos menos R$ 140 milhões. A transportadora Hoegh Osaka informou que a tripulação foi resgatada por helicóptero e barcos salva-vidas e que não houve feridos.
Ainda segundo a empresa, o navio encalhou para evitar um capotamento. Os veículos transportados seriam levados ao Oriente Médio, mas foram completamente ou parcialmente danificados, já que se amontoaram ao tombamento da embarcação.
De terremoto a ressurreição: Conheça dez profecias de Nostradamus para 2015
Entre elas estão os mortos que voltarão do inferno, a queda da economia mundial e a erupção vulcânica que abalará a Itália
Conhecido como Nostradamus, Michel de Nostre-Dame (1503 – 1566) nasceu na França e atuou como boticário até chegar aos 40, quando começou a ter visões do futuro, segundo pesquisadores.
Exímio conhecedor de línguas como latim, hebraico e grego, o profeta, visionário, médico, astrólogo e ocultista se tornou protegido pela rainha Catarina de Médicis (1519-1589) após ficar famoso com a produção de um almanaque com suas previsões. Mas foi apenas aos 51 anos, em 1554, que ele começou a escrever a obra As Centúrias, com 1 mil profecias.
Veja as previsões para este ano na galeria de fotos:
Haverá outro tsunami, mas é impossível dizer quando, diz geólogo sobre Indonésia
Segundo Ideval Souza Costa, do museu de geociências da USP, é impossível saber quando catástrofe como a de 2004 ocorrerá
Mesmo ciente do estrago que o tsunami provocou em boa parte da Ásia em 2004, o catarinense Fábio Junqueira nem imaginou que o tremor de 25 de outubro de 2010 a atingir resort no qual ele estava hospedado na Indonésia antecederia outra onda gigante que engoliria as ilhas Mentawai e deixaria mais de 400 mortos.
Cenário: Fotos mostram recuperação de áreas afetadas pelo tsunami de 2004
Política: Tsunami de 2004 acabou com conflito na Indonésia, mas não no Sri Lanka
Visitando o país à época para surfar, o clínico-geral foi acordado na manhã daquela segunda-feira por um sutil tremor no solo. Depois de sair da cabana onde dormia e sentir a garoa fina que caía sobre a área, o médico pensou em voltar para sua cama, quando um barulho parecido com o rugido de um animal de grande porte o deixou estático. Poucos minutos depois, ele viu um “paredão branco” se aproximar rapidamente da ilha.
“Quando vi o tsunami, simplesmente me virei e saí correndo. Foi instinto. Segui em direção a um tipo de fortaleza, um lugar erguido no resort para esse tipo de fenômeno. Chegando lá, o gerente [do resort] nos mandou subir. Todos gritavam ‘sobe, sobe’. Estávamos apavorados”, lembrou ele em conversa com o iG.
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Segundo Junqueira, antes de bater na torre principal do lugar onde ele, hóspedes e funcionários se protegiam da onda gigante, o mar engoliu o gerador de energia do local e arrebentou todo o primeiro piso do resort. “Só ficaram os coqueiros”, contou.
O catarinense lembra que não houve qualquer aviso sobre o tsunami antes de a onda chegar. Na rua, o caos tomou conta dos habitantes, que gritavam a palavra “terremoto” em pânico. “Saí sem nada nas mãos. Coloquei um agasalho, meu passaporte e deixei todo o resto para trás”, disse.
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Após escapar das ondas, o brasileiro, acompanhado de outros turistas, esperou a água baixar e caminhou por cerca de dois quilômetros até conseguir ajuda em um vilarejo próximo. O grupo foi resgatado por um lancha que ajudava vítimas da tragédia e os levava para um local seguro. Depois ele seguiu para Jacarta, capital do país, de onde seguiu em um voo para o Brasil com ajuda do consulado.
Dez anos do tsunami na Indonésia: Entenda como o fenômeno se forma
Apesar da experiência traumática, o médico não se deixou vencer pelo medo e voltou a Indonésia outras três vezes – a primeira em 2012, dois anos após o desastre. Questionado se não sentia medo de se tornar mais um na estatística de mortos por tsunamis na Indonésia, ele riu e afirmou não ter “medo de viver”.
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“Depois de tudo que passei, pensei: ‘vou ficar assistindo de camarote a vida passar?’. A resposta foi ‘não’. Mas agora você viaja de forma racional. Deixo uma mochila separada assim que chego ao resort, pronta para qualquer emergência”, explicou.
Dentro da mochila, ele conta, guarda passaporte, canivete, blusa de frio, óculos de grau, protetor solar e repelente. “Você sabe, só o essencial”, brinca.
Ameaça contínua
Causados por terremotos submarinos, os tsunamis acontecem essencialmente em zonas de fortes movimentos tectônicos, como o Pacífico e a Ásia.
A onda gigante, originada a partir do choque sísmico de cima para baixo da massa oceânica, tem várias centenas de metros de espessura e ganha energia toda vez que bate contra o solo submarino.
Mas apesar do vasto conhecimento sobre o fenômeno, é impossível prever quando e com qual intensidade ele abalará novamente a Indonésia e outras áreas do mundo, explicou Ideval Souza Costa, geólogo do museu de geociências da Universidade de São Paulo (USP).
“O que a gente sabe é quais áreas serão atingidas pelo fenômeno, por causa do estudo das placas tectônicas. Quando acontecerá, porém, é impossível dizer”, garantiu ele.
Cenário: Consequências de um desastre vão além da reconstrução
No caso do fenômeno que atingiu a Oceania em 26 de dezembro de 2004, o tsunami foi originado de uma maneira peculiar. Em 2011, um artigo publicado por autores como Sean Gulick na revista Nature Geoscience enfatizou que em vez dos habituais sedimentos fracos e soltos encontrados normalmente acima do tipo de falha geológica que causa o terremoto, foi encontrado planalto espesso de sedimentos duros e compactados.
Para o especialista da USP, esse fator foi fundamental para que o tsunami se tornasse um dos mais mortíferos da história moderna.
“Se o tsunami foi compacto, teve impacto maior que os anteriores. Esse tipo de abalo é muito difícil de acontecer. O estudo aponta que, naquela região, a possibilidade de haver mais vítimas após um abalo desse tipo é muito maior”, afirma.
Naquela manhã de domingo de 2004, o poderoso terremoto submarino teve início na costa ocidental de Sumatra. O fenômeno causou devastação ao longo da costa do Índico com ondas de até 30 metros de altura. Por causa do pouquíssimo alerta para o desastre, houve mais de 230 mil mortes e milhões de desabrigados.