O capitão da Seleção do México, Rafael Márquez, foi acusado em agosto do ano passado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de ter envolvimento com o tráfico de drogas. Ele teria usado empresas de fechada na Terra do Sam para Raúl Flores Hernandez, suspeito de liderar uma organização de narcotráfico na capital mexicana para lavar dinheiro.

O defensor, que está em sua quinta Copa do Mundo, nega qualquer tipo de envolvimento. A situação tem se tornado um pesadelo para empresas dos EUA. Nenhuma companhia ou cidadão poderá fazer qualquer tipo de negócio com o defensor, já que ele integra uma lista de restrições da repartição norte-americana. De acordo com o New York Times, McDonald’s, Visa, Coca-Cola e Budweiser, fogem de qualquer ligação com Rafa Márquez.

O quinteto patrocina a Copa do Mundo. O capitão, de 39 anos, não é entrevistado no final das partidas e não é fotografado em frente ao logotipo das empresas. E as restrições não param por aí. Ele não bebe nem da mesma água que seus companheiros de time. Se uma empresa for acusada de feito um publicidade não-intencional com Rafael Marquéz, corre o risco de ser multada em até R$ 1,5 milhão de dólares.