PAI E FILHOAlém da alimentação saudável e dos exercícios físicos, as pessoas que querem aumentar a sua expectativa de vida podem acrescentar mais uma coisa na lista: ter um propósito na vida.

Uma pesquisa sobre a relação entre a maneira de encarar a vida e a longevidade foi publicada por pesquisadores da Universidade de Princeton e da Universidade College de Londres. De acordo com o estudo, as pessoas que têm um ou mais propósitos na vida – seja família, carreira, estudos ou filantropia – apresentam 30% menos chances de morrer mais jovens do que as que se sentem inúteis ou dispensáveis.

A pesquisa envolveu 9 mil homens e mulheres com idade média de 60 anos, que foram avaliados por psicólogos durante oito anos e meio. Somente 9% das pessoas do grupo de “alto bem-estar pessoal” morreram no decorrer do estudo, contra 29% dos que pertenciam ao grupo de “baixo bem-estar pessoal”.

Além diso, aqueles que tinham uma razão para viver apresentavam baixo nível de cortisol, o hormônio do stress, o que os manteve com bons níveis metabólicos: tinham boa imunidade, desempenho cerebral e raramente sofriam de osteoporose, mesmo com um modo de vida não totalmente saudável.