Ao menos 4.849 políticos que tentam concorrer nas eleições municipais deste ano no País podem ter os registros de candidatura impugnados por serem considerados ficha-suja perante a Justiça Eleitoral. A análise foi feita sobre as 467.074 candidaturas já validadas pelo Tribunal Superior Eleitoral até esta quinta-feira, 18.
Entre as irregularidades que enquadram um candidato como ficha-suja está desde a rejeição de contas relativas ao cargo ou função pública quanto uma condenação em segunda instância por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, peculato ou abuso de poder econômico.
Os quase 5 mil casos foram identificados após cruzamento do CPF dos candidatos registrados com bases de dados de tribunais de Justiça, tribunais de contas e outros órgãos de controle. Este cruzamento é feito automaticamente por um sistema do Ministério Público Federal e os dados enviados aos cerca de 3 mil promotores eleitorais, que devem verificar se a ocorrência apontada vai ou não barrar o candidato. O sistema pode encontrar, por exemplo, uma decisão judicial desfavorável ao político, mas que já está suspensa por uma liminar.
A morte do menino Carlos Henrique Maia Moura Santos, de sete anos, encontrado morto em um córrego no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, teve mais uma reviravolta. Segundo a delegada Maria Tereza, após prender o executor do crime, José Nilton, ele confessou que a mãe do menino, Alessandra da Silva, foi a mandante do crime.
— Na confisão de José Nilton, ele terminou confessando, de livre e espontânea vontade, fato esse gravado. Neste interrogatório, José Nilton afirma que ele matou a criança, Carlos Henrique Moura Maia Santos, a pedido da própria mãe, Alessandra. Juntando todas as provas que tenho nos autos, eu tenho a certeza que realmente ela mandou matar o próprio filho.
De acordo com as investigações, a mãe do menino, que tinha falado que não vendia mais drogas, continuava no tráfico e, quando Carlos Henrique ia passar o fim de semana na casa de Alessandra, era obrigado, pela mãe e José Nilton, a entregar droga na comunidade. :: LEIA MAIS »