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Em apenas uma semana a quantidade de detentos contaminados por doenças infecciosas no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, quase triplicou. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, o número passou de 692 para 2.095 e atualmente atinge cinco prédios do complexo, sendo que na atualização anterior eram apenas dois. A penitenciária é destino de presos da Operação Lava Jato, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que já foi libertado, o doleiro Lúcio Funaro e o ex-senador Luiz Estêvão. As doenças foram identificadas como escabiose – sarna – e impetigo, doenças de pele provocadas por ácaros e bactérias. A aglomeração de pessoas e o ambiente fechado contribuem para que a doença se instale e espalhe. Os sintomas podem afetar, inclusive, as regiões íntimas dos detentos. Todos os detentos têm que ser tratados de uma vez com antibióticos e pomadas.