Maria Luana Diogo Oliveira, de 34 anos, foi encontrada morta na tarde desta segunda-feira. O irmão, suspeito, está preso e já confessou o crime.

De acordo com a DH, Pedro foi “identificado, perseguido e preso em flagrante (…) por ter matado, com agressões na cabeça, na região do pescoço e das costas (utilizando instrumento perfuro-cortante), a própria irmã”. A especializada não deu informações sobre a motivação do crime. Amigos da produtora lamentaram, nas redes sociais, o assassinato. Ela foi encontrada morta em sua casa, na tarde de segunda (25).

Muitos publicaram palavras de pêsames nos comentários do último post que Luana fez no Facebook, na quinta-feira da semana passada, sobre o suicídio de Chester Bennington, vocalista da banda americana Linkin Park. “Como pode, vc ter compartilhado isso dias antes de acontecer essa tragédia com vc”, escreveu uma amiga.

“E hoje foi você!”, disse outra. “Deus a tenha, vá em paz, lourinha!” “Que triste. Mas Deus não dorme! Violenta foi sua morte, não consigo imaginar sua dor mas está em lugar melhor agora, que Deus ajude sua família”. “Descanse em paz e brilhe muito no céu”.

Bilhetes para a polícia e plano de fuga

Pedro Luiz Diogo Oliveira, de 23 anos, apontado pela Polícia Civil como responsável pela morte da irmã, a produtora de elenco Maria Luana Diogo Oliveira, tinha um plano de fuga, de acordo com os policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o caso. Ao prender Pedro, em flagrante, em uma casa da família no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, policiais encontraram uma nota fiscal referente a compra de materiais que indicavam que ele pretendia ficar bastante tempo em casa.

O irmão, que é considerado o único suspeito do caso, também deixou bilhetes para a polícia, pedindo que os responsáveis pelo crime fossem encontrados, sem, no entanto, comunicar a ocorrência. Maria foi encontrada morta em sua casa, na tarde de segunda. A Polícia Civil acredita que ela já estava no local há, pelo menos, dois dias. O laudo necroscópico apontou uma “ação pérfuro-cortante”. Um martelo foi apreendido no local, e os investigadores acreditam que essa foi a arma utilizada no crime. Também foram detectados sinais de queimaduras nos braços, no rosto e no peito da produtora, o que fez os policiais acreditarem que Pedro tentou queimar o corpo.

“Irmã era ‘impura’ por não frequentar seita”, diz suspeito

Em depoimento após ser preso, Pedro afirmou que frequenta uma seita secreta, e disse considerar que todos que não fazem parte dela são “impuros” e merecem ser eliminados. — Para ele, quem não frequentava era impuro e devia ser eliminado — explcou a delegada Marcela Ortiz, responsável pelo caso. Familiares relataram que Pedro tinha um quadro depressivo há quatro anos, desde que a sua mãe deixou o Rio de Janeiro, mas disseram que ele nunca apresentou comportamento agressivo. Os policiais descobriram que o suspeito tinha dois perfis no Facebook, um pessoal e outro falso, e que ele trocava mensagens entre as duas contas. Em uma das conversas, ele disse que a irmã estava morta e que ele estava “chocado” com o crime.