O Vaticano afirmou nesta terça-feira (12) que o Papa Francisco não enviou nenhum terço ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), conforme havia noticiado o PT.

Por meio das redes sociais, a Santa Sé também destacou que a tentativa de visita realizada pelo suposto assessor de Francisco era de cunho pessoal e não a pedido do papa. Juan Gabrois é ex-assessor do Pontifício Conselho Justiça e Paz e foi impedido de visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

“O advogado argentino Juan Gabrois deu uma entrevista em sua tentativa de visitar o ex-presidente Lula na prisão de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois disse que a visita era pessoal e não em nome do Santo Padre. Ele não teve a permissão para se encontrar com Lula”, diz nota do Vatican News.

PAPA E LULA#VATICANNEWS SE ATÉM AO QUE DISSE O ADVOGADO #JUANGRABOIS: O TERÇO NÃO É UM PRESENTE DO #PAPAFRANCISCO A #LULA. COMO TANTOS OUTROS, É UM TERÇO ABENÇOADO E DISTRIBUÍDO EM INÚMERAS OCASIÕES. A VISITA ERA PESSOAL E NÃO EM NOME DO PAPA. @PONTIFEX_PT

— VATICAN NEWS (@VATICANNEWS_PT) 12 DE JUNHO DE 2018

Sobre o terço “enviado” pelo papa, o Vaticano destacou que o advogado não chegou a falar que havia sido mandado pelo pontífice, mas sim abençoado por ele. “Terço como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares”, afirma.

Até o momento o PT não se posicionou sobre o caso e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse desconhecer o envio do terço.

Confira a íntegra da nota publicado pelo Vaticano: