aUm preceito de botequim tem uma assertiva que serve tanto para os relacionamentos amorosos quanto para o futebol: “O problema não é perder o jogo. O problema é a chacota do torcedor rival”. Da mesma forma, o problema não é o corno, a traição propriamente dita, mas a exposição, o disse-me-disse, enfim, a chacota. Eis que os cornos de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), resolveram se insurgir contra essa doutrina, digamos, ultrapassada.

No 8º Café da Manhã da Associação de Cornos do município, eles não só defenderam a figura do corno manso, como se propuseram a amansar os cornos que, por pressão social (chacota), estivessem ameaçando fazer alguma besteira. Leia-se como “besteira” cometer algum tipo de violência contra a companheira ou contra si mesmo. “Se a gente souber que o cara bateu ou ameaçou a mulher, a gente vai lá. Se não resolver na conversa, a gente denuncia”, explica Reginaldo Sales de Oliveira, 50 anos, um dos fundadores do grupo dos cornos de Lauro. Leia mais no CORREIO