Por dentro do Palácio do Planalto, a sede do poder executivo no Brasil -  Casa Vogue | Edifícios

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou, em pronunciamento feito nesta segunda-feira, 23, que não será mais pré-candidato à Presidência da República apesar de ter vencido as prévias feitas pelo partido em novembro do ano passado.

Doria foi mais um na longa lista de nomes que se apresentaram como alternativas à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas acabaram ficando pelo caminho.

Há quase um ano, havia nada menos do que doze postulantes a serem o candidato do centro democrático. Em junho, veio a primeira baixa, quando o apresentador Luciano Huck (sem partido) anunciou que iria renovar o contrato com a TV Globo para ser o sucessor de Faustão e, com isso, adiar o sonho presidencial.

Em novembro, mais dois ficariam pelo caminho: o ex-senador Arthur Virgílio e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos do PSDB, que foram derrotados nas prévias presidenciais do partido pelo então governador de São Paulo, João Doria.

Também em novembro, logo após a fusão de PSL e DEM ser aprovada pelos dois partidos, foi a vez de o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM)

O apresentador José Luiz Datena também deixou o partido e desistiu do sonho de disputar a Presidência ficar pelo caminho.

Em março de 2022, foi a vez de outro projeto presidencial naufragar: o do PSD do ex-ministro Gilberto Kassab.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que havia sido filiado com pompa e circunstância alguns meses antes para ser o presidenciável do partido, desistiu após ver seu nome não sair do traço nas pesquisas de intenção de voto.

Kassab ainda tentaria com o ex-governador Paulo Hartung e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, mas foi obrigado a abandonar a ideia de ter candidato próprio à Presidência.

Também em março, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), uma das estrelas da CPI da Pandemia.

No final de março, veio a grande surpresa. O ex-juiz Sergio Moro, que pontuava em terceiro na maioria das pesquisas, abandona o Podemos, ao qual havia se filiado em outubro passado. ( veja )

RK