CONHEÇA ANA COELHO, EMPRESÁRIA QUE PODE SE TORNAR A 1ª VICE-GOVERNADORA DA BAHIA
Após meses de espera e especulações, o pré-candidato da União Brasil ao governo do estado, ACM Neto, anunciou na quinta-feira (4) o nome da empresária Ana Coelho para a vaga de vice. Sem trajetória na política e recém-filiada ao Republicanos, a CEO da TV Aratu completa a chapa majoritária liderada por Neto, composta também pelo deputado federal Cacá Leão (PP), que concorrerá ao Senado, e acrescenta representatividade feminina no bloco formado pela União Brasil para a disputa. Caso seja eleita, Ana Coelho será a primeira a assumir o cargo de vice-governadora na Bahia.
A pré-candidata a vice tem 40 anos, é formada em Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e Propaganda, e ocupa atualmente cargo de liderança na afiliada do SBT na Bahia. Ana Coelho atua, desde 2017, como presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), tendo sido a primeira mulher a ocupar o cargo. A empresária também fundou a Associação de Jovens Empreendedores da Bahia (AJE).
Durante a entrevista coletiva realizada na sede da União Brasil, a empresária disse que não tinha grandes pretensões políticas até então, mas que é movida por novos desafios e que está confiante de que vai contribuir com o plano de governo. Apesar de vários nomes terem sido ventilados para ocupar a posição de vice, Ana Coelho foi indicada para a chapa pelo deputado federal e presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho.
“Sou uma pessoa que gosta de sair da zona de conforto e de me sentir desafiada. Eu falei para ele [ACM Neto] que se eu fosse [disputar], iria com unhas e dentes. Vou ajudar, meter a mão na massa e trabalhar. Eu me sinto muito realizada e honrada”, afirmou Ana Coelho logo após o anúncio.
A empresária é mãe de três filhos, de idades de 3, 10 e 13 anos, e é casada com o deputado estadual Tiago Correia (PSDB), aliado de ACM Neto. Ela também é sobrinha de Nilo Coelho, ex-governador do estado e atual prefeito de Guanambi, no sudoeste da Bahia.
Ana Coelho revelou que tem o apoio dos filhos para a disputa. “Sou muito feliz como mãe e como executiva, mas não seria uma mãe feliz se estivesse só dentro de casa. Preciso de mais e estar aqui é mais”, falou. “Conversei com meus filhos, é um sacrifício para a família, mas ao mesmo tempo é um grande exemplo de dedicação e trabalho”, completou.
Apesar de não ser ativa nas redes sociais, em sua breve autodescrição no perfil do LinkedIn, define-se como alguém que adora sair da zona de conforto: “Sentir que estou aprendendo algo novo e evoluindo”, escreveu. É ainda triatleta Iroman. Ela também tem formação em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, além de curso na mesma área na Harvard Business School (Estados Unidos).
ACM Neto explicou o porquê de ter escolhido Ana Coelho como pré-candidata a vice-governadora. Segundo o ex-prefeito da capital, a decisão demonstra a “presença forte” de mulheres em sua pré-candidatura e no plano de governo. “As mulheres têm uma sensibilidade principalmente para enxergar o momento de mudança. Ter uma mulher ao meu lado é reconhecer a importância da presença das mulheres na política e um chamado para que as mulheres nos ajudem a pensar na Bahia do futuro”, comentou.
Porém, não foi apenas o gênero de Ana Coelho que motivou a escolha. A trajetória dela como executiva também pesou para que fosse chamada para completar a chapa de ACM Neto. “Não há dúvida que o preparo dela, a capacidade, a contribuição que ela pode dar, foram elementos determinantes na minha avaliação. Ana tem história na vida empresarial. Executiva bem-sucedida. Não ficou limitada a tratar apenas de questões da sua empresa, sempre teve uma participação ampla no setor essencial para vida da sociedade, que é a comunicação”.
Na ocasião, o deputado federal Márcio Marinho, que foi o responsável por trazer o nome de Ana Coelho para a mesa, também reforçou o potencial da executiva na chapa. “Tenho certeza que essa escolha foi positiva e que você [Ana] estará com toda responsabilidade e compromisso de conduzir, principalmente, as políticas públicas para que as mulheres se sintam representadas na estrutura do Governo do Estado”, avaliou. (Correios)
RK


























