:: 9/jan/2023 . 22:52
JANEIRO ROXO É MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DA HANSENÍASE
Janeiro é o mês de conscientização sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase. Durante a campanha do Janeiro Roxo, a Secretaria da Saúde de Itapetinga reforça a necessidade de atenção, mobilização e combate à doença. As ações do Janeiro Roxo também visam lembrar da importância do diagnóstico precoce e do tratamento que é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além da luta contra o preconceito.
O Brasil é o 2º país no ranking mundial da hanseníase, atrás apenas da Índia. Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia a desinformação e o preconceito são os grandes vilões responsáveis por este cenário. Em Itapetinga, anualmente, são diagnosticados cerca de 15 novos casos de hanseníase, mas acredita-se que o número real seja muito maior por conta da subnotificação.
O enfrentamento da hanseníase é feito a partir do diagnóstico precoce, do tratamento oportuno de todos os casos diagnosticados até a alta por cura e da vigilância daqueles que tiveram contato com o paciente.
A hanseníase tem cura, mas, se a doença não for tratada, há riscos de complicações graves. Itapetinga oferece o serviço de avaliação e tratamento da Hanseníase na Fundação Juvino Oliveira, instalada na Loja Maçônica. A unidade conta com enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem capacitados para atender a todos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h.
O diagnóstico precoce da hanseníase interrompe a cadeia de transmissão e evita novos adoecimentos, além de realizar a reabilitação nos casos em que ocorra eventual sequela da doença.
Mas o que é a Hanseníase?
É uma das enfermidades mais antigas do mundo; é infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A hanseníase tem uma evolução lenta, e os sinais e sintomas podem levar de 3 a 7 anos para se manifestar.
Quais são os sinais e sintomas da hanseníase?
PELOTÃO AMBIENTAL DA GUARDA MUNICIPAL INICIA CAPACITAÇÃO COM REPRESENTANTES DO GEPA, DE SALVADOR
O Grupamento Ambiental da Guarda Municipal iniciou, na manhã desta segunda-feira, 09, um curso de capacitação. Os doze oficiais que participarão do novo grupamento, criado em agosto de 2022, receberam os representantes da GEPA (Grupo Especial de Proteção Ambiental) de Salvador.
O Comandante Robson Pires liderou as aulas apresentando aos participantes do recém-criado pelotão a experiência do grupo na capital do estado, os erros e acertos e os pontos necessários para uma boa atuação. Pires falou ainda sobre a legislação e a importância de conhece-la completamente para atuar de forma incisiva, sem ultrapassar os limites legais.
Os principais crimes ambientais foram destacados. O comandante afirmou que, muitas vezes, a população defende animais exóticos (que não fazem parte da nossa fauna) e não dão importância àqueles que compõem a nossa fauna. “Isso é um trabalho de educação ambiental, que deve começar com as crianças. É preciso que a gente reconheça os nossos animais e saiba da importância dele para o equilíbrio ambiental. No nosso trabalho, primeiro a gente educa, depois fiscaliza”, explicou Robson Pires.
O curso de capacitação vai até o dia 12, com aulas teóricas e se estende pelo dia 13, com atividade prática.
O Pelotão Ambiental tem como finalidade coordenar, orientar e executar as ações de prevenção e combate a crimes ambientais, coibindo práticas ilícitas como caça predatória, desmatamentos e extração de fauna e flora regional.
RK