Flamengo não cometerá o erro de subestimar o Al-Hilal na semifinal do Mundial de Clubes, nesta terça-feira (7), e dará ao desafio a atenção que ele merece, disse o técnico Vítor Pereira, nesta segunda-feira (7).

Desde que a Fifa mudou a Copa Intercontinental, competição disputada pelos vencedores da Liga dos Campeões da Europa e da Copa Libertadores, para um novo formato que inclui clubes de outros continentes, os times sul-americanos perderam cinco vezes nas semifinais.

“Não vamos cair na armadilha de pensar que será uma partida fácil contra o Al-Hilal”, disse Pereira em entrevista coletiva sobre o adversário da Arábia Saudita.

“Eles são um bom time que já tem a tradição de dificultar as coisas para os adversários no Mundial de Clubes, então não os levaremos de ânimo leve”, afirmou o treinador português. “Estamos motivados porque podemos trazer muita alegria aos nossos torcedores. Representamos milhões de torcedores e também representamos um continente inteiro.”

Vítor Pereira reconheceu a pressão para não decepcionar a torcida do Flamengo, ciente de que o Mundial de Clubes é visto como o título mais importante que um clube sul-americano pode conquistar, mas disse que isso funciona mais como um incentivo do que como um desafio.

“Ser pressionado pelo título é ótimo. Pressão ruim é quando você está lutando contra o rebaixamento”, disse Pereira. “A pressão que estamos sentindo hoje é uma pressão que te desperta por dentro, que emociona, porque é uma oportunidade única. Estamos a dois jogos do momento mais incrível da nossa carreira.”

O zagueiro David Luiz, que perdeu a final do Mundial de Clubes pelo Chelsea em 2012, concordou com seu treinador, e insistiu que os jogadores nem sequer estão pensando antes da hora em um possível confronto contra o Real Madrid na final de sábado.

O Real enfrenta o Al-Ahly, do Egito, na segunda semifinal, na quarta-feira (8).

“Nossa final é contra o Al-Hilal na terça-feira”, disse David Luiz em entrevista coletiva.