A Prefeitura de Cairu reajustou de R$ 30 para R$ 50 a Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago (Tupa), cobrada desde 2019 aos visitantes de Morro de São Paulo, paraíso no baixo-sul da Bahia.

De acordo com a gestão municipal, a tarifa custeia serviços de restauração, manutenção e preservação do Patrimônio do Arquipélago, a exemplo dos terminais hidroviários, monumentos históricos, praças e ruas. A lista inclui, ainda, a Fortaleza de Tapirandu, a Fonte Grande, o Convento de Santo Antônio e o Farol do Morro de São Paulo.

O dinheiro arrecadado, segundo a administração, também banca serviços na Área de Proteção Ambiental (APA) Tinharé-Boipeba, nas piscinas naturais de Garapuá e Moreré e demais praias da região, além de rios e manguezais.

O fechamento do lixão de Tinharé também aumentou as despesas de manutenção da ilha, justifica a Prefeitura, explicando que passou a custear o transporte dos resíduos para um aterro em Santo Antônio de Jesus, licenciado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Cerca de 7% dos valores obtidos por meio da Tupa financiam a operação, enquanto 3% serão destinados ao programa de inclusão social dos catadores.

A Prefeitura informou que, iniciado há quase dois anos, o transbordo do lixo produzido no município de Cairu já atingiu aproximadamente a marca de 11 mil toneladas.

COMO PAGAR

A tarifa não é cobrada de menores de cinco anos e maiores de 60 anos. A tarifa pode ser paga através do aplicativo Tupa Cairu, pelo site tupadigital.com.br, totens de autoatendimento e PDVs na entrada do Morro de São Paulo.