Pressão alta: 5 perguntas respondidas por cardiologistapressão alta

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortes no Brasil. Entre elas, está a hipertensão arterial, que atinge quase 25% da população – principalmente mulheres e idosos. “O número é alto, já que muitos dos fatores que desencadeiam a doença têm relação com os hábitos de vida – mas podem ser prevenidos -, como a obesidade, consumo exagerado de sal, o tabagismo e o sedentarismo”, explica o cardiologista Dr. Marcelo Paiva, coordenador do Centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho.

Embora seja comum, a pressão alta ainda causa dúvidas em muitas pessoas que sofrem ou que suspeitam sofrer do problema. Por isso, o cardiologista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto.

A partir de quanto a pressão é considerada alta?

O médico explica que a hipertensão é diagnosticada quando o resultado da medição for superior a 14 por 9 – em repouso e repetidamente.

Quando posso medir a pressão?

“Para que o resultado da medição seja mais fiel a realidade, a pessoa só deve verifica-la quanto estiver em repouso por pelo menos 15 minutos”, afirma o Dr. Paiva.

Pressão alta tem tratamento?

De acordo com o especialista, sim. “Geralmente, a hipertensão exige um tratamento contínuo até o fim da vida. Em alguns casos, o tratamento de fatores que contribuem para esse problema, como um câncer, levam à regressão da doença.

Como tratar pressão alta?

Atividade física regular e alimentação saudável são fundamentais para estabilizar a pressão. “Uma dieta pobre em gordura, por exemplo, melhora muito a circulação sanguínea e ajudam a regular a pressão quando associadas a tratamento médico”, afirma.

Quais fatores aumentam o risco da doença?

Além da alimentação, estresse, idade avançada e histórico familiar também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento do problema. “A hipertensão pode ser controlada, mas é importante que a pessoa faça um acompanhamento médico regular para prevenir a doença antes que ela se estabeleça. Além disso, hábitos de vida saudáveis são importantes para reduzir os riscos”, conclui o cardiologista.