mulher com a mão na boca
Lista reúne 10 curiosidades sobre a história do sexo baseadas na obra de Marcia Kedoux, chamada de “O Livro Proibido do Sexo”.

Mesmo com todo o conhecimento que a humanidade possui sobre o relacionamento humano, mais do que se sabe sobre vários assuntos pode ser sempre obtido. E se o tema é sexo, isso certamente faz sentido.

Diversas pesquisas sobre o comportamento íntimo são produzidas no mundo a todo momento.

Baseado em “O Livro Proibido do Sexo,” de Marcia Kedoux, aí vai uma lista de curiosidades sobre a história do sexo.

Veja a lista abaixo:

Para Maiores de 18 Anos

1. O Dia do Sexo, que recentemente foi divulgado na TV por uma marca de preservativos como sendo o 6 de setembro, na verdade não é nessa data.

Em 20 de novembro de 1935, um grupo chamado Círculo Brasileiro de Educação Sexual instituiu o “Dia do Sexo” a fim demostrar à sociedade que não havia porque classificar como imoral a prática sexual.

Várias emissoras de rádios da época aderiram à causa, contudo a data persistiu por apenas três anos.

2. O Viagra foi descoberto por acaso. Isso porque uma pesquisa de dilatadores vasculares que pretendia tratar a hipertensão e angina estava em andamento e os participantes do estudo começaram a ter ereções involuntárias.

O comprimido, então, começou a ser vendido nos EUA em 1988 e em apenas um ano sua venda resultou em um lucro de 1 bilhão de dólares.

No nosso país, o número de comprimidos vendidos em quinze anos foi de 114 milhões.

O medicamento não aumenta o desejo íntimo. O que ele faz é reter o sangue que foi para os órgãos genitais após um estímulo.

3. O membro masculino é enorme comparado a todos os hominídeos.

O órgão íntimo masculino é maior que o dos chimpanzés e dos bonobos (ambos com 7,5 centímetros), gorilas e orangotangos (ambos com 4 centímetros).

Além disso, o órgão desses animais é tão fino quanto uma caneta.

Embora não existam pesquisas que tenham investigado com rigor científico o tamanho do membro humano, um estudo feito pela Universidade de Ulster, Irlanda do Norte, analisou alguns trabalhos e chegou a algumas médias.

As menores estão na Coreia do Sul, 9,65 centímetros, seguidas por China e Índia, com 10,16 centímetros.

As maiores estão no Equador, 17,78 centímetros, e no Congo, com 18,03 centímetros.

No Brasil a Sociedade Brasileira de Urologia considera as medidas entre 12 e 14 centímetros.

O maior membro do mundo, já medido, é o do ator Jonah Falcon, com 34 centímetros.

4. A caverna de Combarelles, na França, abriga uma pintura de cerca de 12 mil anos que ilustra o ato íntimo de um casal.

Pode-se notar que o homem possui o membro coberto, o que pode significar uma “camisinha” da época.

Mas a camisinha foi criada pelo italiano Gabriele Fallopio, um anatomista, no século XVI.

Somente no século XIX foi que o engenheiro americano Charles Goodyear desenvolveu a vulcanização, processo para que a borracha torne-se extremamente maleável e resistente.

Em 1912, o químico Julius Fromm ampliou o uso do material ao misturar borracha com gasolina e benzeno e obter um material líquido.

Em seguida, ele mergulhou um molde nessa “mistura” e obteve uma camisinha ainda mais fina e, agora, sem costura.

Esse modelo é o que mais se aproxima do que temos atualmente.

5. O primeiro brinquedo para vida íntima tem cerca de 28 mil anos e obviamente não vibrava.

Ele era feito de rocha e possuía 20 centímetros de comprimento e 3 de espessura.

Ele foi encontrado fragmentado e o último de seus pedaços foi localizado na caverna Hohle Fels, na Alemanha em 2005.

Mas o modelo com sistema de vibração, semelhante ao que conhecemos atualmente, foi surpreendentemente o quinto eletrodoméstico do mundo.

Ele fora lançado nos anos de 1890 e era apenas um “massageador” de músculos.

6. O documento Papiro Ebers, de 1.552 a.C., reúne cerca de 700 registros de métodos para prevenir a gravidez.

Mas alguns estudiosos acham que essas fórmulas contraceptivas são mais antigas ainda, carca de 3.000 a.C.

Uma das práticas adotadas antigamente era a aplicação de mel na zona íntima feminina, o que reduziria a mobilidade dos espermatozoides, mas não existe comprovação de que a técnica funcione.

A pílula anticoncepcional, como nós conhecemos atualmente, é de 1957, data em que foi lançada após várias décadas de pesquisa. e possuía como objetivo inicial tratar os ciclos irregulares e sangramento excessivo e não evitar a gravidez.

7. Do coração partiam todas as veias rumo às extremidades do corpo de acordo com o que os egípcios acreditavam há muito tempo.

Para eles, esse órgão era o centro do corpo e da alma e como uma das veias que dele partiam terminava no dedo anelar da mão esquerda, os casais deveriam ter um arco de metal que simbolizava o coração preso, ou em outras palavras, a união de um casal.

Além disso, o círculo simboliza a eternidade. E o adultério era moralmente condenável.

8. O Kama Sutra, livro que trata da conduta de relacionamentos amorosos, mas corriqueiramente confundido com um manual de posições íntimas, foi escrito antes de Cristo, de acordo com estudiosos pelo indiano Vatsyayana, que compilou trabalhos já existentes.

A obra possui 36 capítulos, mas o que se tornou famoso é o que ensina posições íntimas. Além disso, ele não possui ilustrações.

9. O primeiro estudo científico clínico sobre relação íntima foi realizado por Virginia Johnson e William Masters, que convenceram 694 voluntários a participarem dele.

Os casais se davam prazer e tinham reações íntimas dentro de um laboratório onde eram monitorados por eletrodos que mediam seus batimentos cardíacos e suas atividades cerebrais.

Seus primeiros resultados foram publicados em1966 no livro “A Resposta Sexual Humana”, voltado a médicos e residentes.

Johnson e Masters provaram que a vagina se adapta aos diversos tamanhos de membro masculino e que o tamanho do órgão masculino não interfere no prazer.

10. Na Roma e na Grécia Antiga, trocar sexo por dinheiro era uma atividade regulamenta e tarifada com impostos.

Os homens também se prostituíam para ao público masculino.

Além disso, centenas de anos mais tarde foram encontradas moedas de bronze com numeração de I a XVI, onde a cena de relação íntima podia ser vista, o que trata dos costumes da época.